Homem estava no bar com amigos quando percebeu abordagem e
decidiu registrar com seu próprio celular
O profissional de logística Elisonaldo Ferreira Pinheiro, de
30 anos, levou um jato de spray de pimenta no rosto após se recusar a apagar
uma filmagem feita em seu próprio celular de uma abordagem feita por policiais
militares. O caso aconteceu no último domingo (14), em uma distribuidora de
bebidas do Núcleo Bandeirantes, no Distrito Federal.
A vítima, que estava no bar com amigos, percebeu uma
abordagem policial e começou a gravá-la. Ao notarem a atitude de Elisonaldo, os
policiais pediram para ele apagar a gravação. A vítima se recusou e recebeu uma
borrifada do spray no rosto. Uma testemunha filmou a ação. (Veja o vídeo
abaixo).
“Eles chegaram lá pedindo para eu apagar o vídeo que estava
no meu celular. Me neguei. Então, falei para eles que não iria apagar e ficaram
meio que exaltados, tentando me oprimir e daí então teve um deles que jogou o
spray no meu rosto”, explicou Elisonaldo ao site Metrópoles.
➡️ Homem leva spray de pimenta no rosto ao se negar a apagar vídeo de PMs
— Metrópoles (@Metropoles) May 15, 2023
Elisonaldo Ferreira Pinheiro, 30, estava, no domingo (14/5), em bar no Núcleo Bandeirante quando levou spray de pimenta no rosto por PMs
Leia: https://t.co/QJ8BJzhjKh pic.twitter.com/wFUfJ8DTtj
A vítima chegou a achar que seria conduzido para a delegacia
para esclarecer a situação, mas os militares foram embora logo após a agressão.
“Me senti impotente, humilhado frente àquela situação. Foi o
maior constrangimento frente aos meus amigos, sendo que eu não tinha feito nada
de errado. Isso é uma situação bem revoltante”, lamentou.
Ao Metrópoles, a Polícia Militar do Distrito Federal (MPDF) informou, por meio
de nota, que irá apurar as condutas consideradas indevidas e adota todas as
providências cabíveis.
A PMDF informou também que não coaduna com desvio de conduta
e que os militares são frequentemente submetidos a atualizações, treinamentos e
instruções com objetivo de melhorar o direcionamento tático dentro da
legislação vigente, bem como regulamentados pelos direitos humanos.