A Eletrobras está indo na contramão das demissões voluntárias
anunciadas de 1574 funcionários. As demissões vão custar mais de 700 milhões
Na última quinta-feira, 22, o presidente da Eletrobras,
Wilson Ferreira Júnior, afirmou vai contratar mil novos funcionários, indo na
contramão do Plano de Demissão Voluntário (PDV). Esse plano de demissão é o
segundo que acontece desde a capitalização da empresa em junho do ano passado.
O primeiro plano de demissão foi voltado para os funcionários
que já estavam no quadro de aposentados. Porém, como foi lançado na semana
passada, a previsão é a saída de 1.574 colaboradores. O prazo para se inscrever
vai até o dia 21 de julho de 2023. A Eletrobras tem uma expectativa de custo de
R$ 750 milhões com as demissões que serão feitas.
O presidente da Eletrobras, Wilson, deu ênfase que mesmo com
o corte de custos, a empresa está focada no aumento da eficiência e da
produtividade da empresa. Sendo o Wilson Ferreira Júnior, os dois Planos de
Demissão Voluntário e com as mil contratações de funcionários, a Eletrobras vai
alcançar o número ideal de funcionários, que seria entre 7,5 mil a 8 mil.
Contratações aconteceram no mês passado
No mês passado, a Eletrobrasabriu processo seletivo para a
contratação de 351 funcionários, a primeira desde a privatização da empresa. A
oportunidade é para trabalhar nas subsidiárias como, Eletronorte, Chesf, CGT
Eletrosul e Furnas.
As vagas eram para todas as regiões do país, para nível
médio, técnico ou superior, com vagas para as áreas de Eletrotécnica,
Eletrônica, Mecânica, Química, Edificações, Técnico Cível, Técnico de
Manutenção entre outras.
A Eletrobras estava oferecendo de benefícios para os
funcionários, auxílio-alimentação/refeição, previdência complementar,
vale-transporte, plano de saúde, plano odontológico, auxílio-creche e
pré-escola para dependentes com até seis anos. As contratações seriam sob o
regime de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
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