Apresentar esses sinais não necessariamente indicam demência,
mas alertam para o momento de procurar um médico
Os sinais de demência que quase ninguém conhece
Demência é um termo abrangente utilizado para descrever um
conjunto de sinais e sintomas relacionados à perda progressiva e significativa
das funções cognitivas. Ficam prejudicados a memória, a capacidade de
raciocínio, o pensamento e a linguagem. O Alzheimer é o tipo mais comum de
demência.
Embora o esquecimento frequente seja o sinal mais conhecido,
existem outros dos quais poucas pessoas têm ciência. Estes são:
- preferência
por alimentos doces
- perda
de olfato
- convulsões
- incontinência
urinária
- quedas
repetidas e desmaios
- alucinações
visuais
- distúrbios
do sono
- Mudanças
no humor e comportamento
De acordo com a Alzheimer’s Association, a
preferência por doce acontece porque as papilas gustativas podem diminuir
quando a doença se instala.
Os pesquisadores acreditam que o cérebro produz insulina,
como o pâncreas, e os níveis de insulina no cérebro podem cair, causando
desejos. Isso também pode levar ao ganho de peso e padrões alimentares pouco
saudáveis.
Já a perde do olfato pode estar associado à perda de
função cognitiva e, portanto, é um sinal relevante para o diagnóstico do
Alzheimer e de outras demências.
É importante ressaltar que a presença de um ou mais desses
sinais não significa necessariamente que a pessoa tem demência. Existem muitas
causas possíveis para esses sintomas, e eles também podem estar relacionados a
outros problemas de saúde.
No entanto, conhecer esses sinais ajuda a identificar a hora
de procurar um médico para uma avaliação adequada e um diagnóstico preciso.
Quais os fatores de risco para demência?
Os fatores de risco para demência são diversos e podem variar
dependendo do tipo específico de demência. No entanto, alguns fatores de risco
comuns incluem:
- idade
avançada;
- histórico
familiar;
- certos
genes, como o gene da apolipoproteína E (APOE ε4);
- traumas
cranianos graves, especialmente lesões que causam perda de consciência;
- doenças
crônicas, como o diabetes;
- hábitos
pouco saudáveis de vida, como dieta pobre, falta de atividade física,
tabagismo e consumo excessivo de álcool.
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