A cigana, de 14 anos, morreu após ser baleada no queixo na
casa onde morava com o marido
O pai da cigana Hyara Flor, de 14 anos, gravou um vídeo e
divulgou em suas redes sociais logo após a Polícia Civil informar que havia
concluído o inquérito do caso da adolescente morta por um disparo de arma de
fogo. A instituição diz que o tiro foi efetuado pelo cunhado da vítima, de 9
anos, durante uma “brincadeira” entre dois, e não pelo marido dela, outro
adolescente também de 14 anos.
No vídeo, Hyago Alves se mostrou insatisfeito com o resultado
do inquérito, disse que está sofrendo e que as testemunhas ouvidas no decorrer
das investigações foram “compradas” pelos parentes do marido da filha.
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O laudo necropsial apontou que o projétil da arma de fogo
entrou nos músculos infra-hióideos da cigana, abaixo do queixo, e que ficou
incrustada na vértebra cervical — o que pode ter ajudado investigadores a
deduzirem que o tiro foi disparado de baixo para cima. O marido da cigana,
embora seja muito jovem, mede entre 1,80 cm e 1,85 cm, de acordo com os
delegados responsáveis pelas investigações.
Segundo a versão de uma testemunha, o adolescente estava na
casa do pai no momento do disparo e correu em direção ao seu imóvel, onde o
tiro foi efetuado, após escutar o barulho. As residências são interligadas.
Ele teria recolhido o armamento que estava no chão e colocado
em cima de uma penteadeira, momento em que o tio de Hyara entrou no cômodo e
flagrou a cena. A partir disso, o homem passou a acreditar que o rapaz teria
atirado na própria esposa. O marido da cigana foi detido pela Polícia Federal,
em Vitória, no Espírito Santo.
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