Caso aconteceu no bairro do
Cassange, em Salvador. O suspeito de cometer o crime foi identificado pela
polícia, mas ainda não foi localizado para ser intimado.
A Polícia Civil investiga um caso
de estupro de vulnerável contra uma jovem de 21 anos, que sofre de deficiência
intelectual e cardiopatia, em Salvador. O suspeito de cometer o crime foi
identificado pela família, e denunciado para a polícia, que ainda não o
localizou para ser intimado. O caso aconteceu último domingo (13).
A ocorrência foi registrada no
bairro do Cassange. De acordo com a polícia, a vítima brincava na rua, quando
foi levada pelo suspeito para um estabelecimento em que ele seria proprietário.
O pai da vítima afirma que entrou em casa para ir ao banheiro e quando voltou a
filha havia desaparecido.
O homem afirma que a filha tem
deficiência mental. Ele alega que foi avisado por amigas da menina que ela
tinha sido levada por um homem.
"O corpo dela não evoluiu, nem o cérebro. Minha filha tem o
comportamento equivalente a uma criança de 12 anos", disse o pai da
vítima.
Após mais de 30 minutos de procura
com amigos e vizinhos, a vítima foi encontrada sozinha, de cabeça baixa e
abatida. A jovem relatou aos pais que não contou sobre o estupro no momento em
que os encontrou por causa das ameaças de morte feitas pelo suspeito.
"Ela contou pra gente que ele tinha abusado dela. Ele ameaçou me
matar e disse que sabia onde eu morava e onde é o meu trabalho", disse o
pai.
A menina foi encaminhada para o
Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, que após exames foi constatado que a jovem
teria sido amarrada durante o ataque. O pai da vítima afirmou conhecer o
suspeito.
"Eu mandei pra ele feliz Dia dos Pais de manhã cedo", afirmou.
O pai da jovem detalhou que eles
tinham uma relação de vizinhos e que o suspeito fornecia água para a oficina
que ele possui. Além disso, ele declarou que o homem prestou serviços em sua
casa dois dias antes da filha dele ser estuprada.
Após o crime, a vítima passou a
tomar medicamentos contra doenças sexualmente transmissíveis, além de fazer o
uso de fraldas.
"A pessoa que atendeu ela no IML saiu chorando da sala após ver as
coisas que esse monstro fez com a minha filha", detalhou.
O suspeito ainda não é considerado
foragido porque não foi emitido um mandado de prisão. O homem está sendo
procurado para prestar esclarecimentos.
"Eu sei que os policiais estiveram aqui, mas não o encontraram. A
força policial não encontrou ainda, mas eu só quero justiça, quero que ele
pague por tudo que ele fez contra essa criança", finalizou o pai.
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