Veja quem são os 10 mortos na operação do Complexo da Penha; juntos, dois chefes do tráfico somam 116 anotações criminais

Carlos Alberto Toledo, o “Fiel da Chatuba”, tinha 75 registros, entre os quais tráfico, homicídio e roubo de carga. Já Claudio Henrique da Silva, o “Du Leme”, possuía 41 passagens. Ação aconteceu na quarta (2) e tinha por objetivo prender lideranças de uma facção criminosa que se reunia no local.

 


A Polícia Civil identificou os 10 mortos da operação no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio, na quarta-feira (2).

Dos 10 nomes, pelo menos sete tinham registros na polícia por tráfico, roubo ou homicídio, e dois foram apontados ainda como lideranças criminosas do Comando Vermelho. Tratam-se de Carlos Alberto Marques Toledo, conhecido como “Fiel da Chatuba”, e de Claudio Henrique da Silva, o “Du Leme”.

Juntos, os dois têm mais de 116 anotações criminais, processos em andamento, e Fiel tinha dois mandados de prisão em aberto.

Ação aconteceu na quarta-feira (2) e tinha por objetivo prender lideranças de uma facção criminosa que se reunia no local.

As polícias Civil e Militar realizaram operação no Complexo da Penha depois que o serviço de inteligência das forças de segurança apurou que haveria uma reunião de criminosos em uma região do Complexo, conhecida como Vacaria.

Mesmo sem registros de ocorrência em seus nomes, a polícia sustenta que os outros três mortos também tinham envolvimento com o crime, pois estavam no local do confronto e, ao serem baleados, foram socorridos pelos agentes. Apenas uma pessoa foi levada por moradores ao Getúlio Vargas e depois veio a óbito.

Veja quem são os mortos

1- Carlos Alberto Marques Toledo, vulgo Fiel da Penha
Apontado pela polícia como gerente do tráfico de drogas no Sereno/Chatuba, Fiel era procurado e tinha dois mandados de prisão em aberto: um de 2019, por homicídio, e outro de 2020.

Tinha ainda ficha criminal com 75 anotações pelos crimes de tráfico, associação para o tráfico, organização criminosa, resistência, porte ilegal de arma de fogo, homicídio, tortura, disparo de arma de fogo, quadrilha ou bando, desacato, tentativa de homicídio, roubo de veículo, corrupção de menores, coação no curso do processo, roubo de carga e extorsão.


Carlos Alberto Marques Toledo, conhecido como Fiel da Penha, um dos mortos — Foto: Reprodução

2-Claudio Henrique da Silva Brandão, vulgo Du Leme
Tinha processos por roubo e tráfico de drogas, e é apontado também como uma das lideranças do tráfico de drogas na Chatuba. Sua ficha criminal tem 41 anotações criminais pelos crimes de associação para o tráfico, tráfico, homicídio, porte ilegal de arma de fogo, resistência, organização criminosa, tentativa de homicídio, artefato explosivo ou incendiário, roubo, coação no curso do processo, roubo de carga e extorsão.

 

Cartaz do Disque Denúncia procurando Du Leme — Foto: Reprodução

3- Felipe da Silva Guimarães Junior, vulgo Zangado
É outro morto na ação da quarta-feira com mandado de prisão em aberto por condenação a mais de 5 anos e 4 meses por tráfico de drogas. Sua ficha criminal possui uma anotação pelo crime de tráfico de drogas.

4 – Yuri Ramon Sousa da Silva, vulgo Pará
Conhecido como Pará, é outro morto na operação com condenação, de 3 anos, a ser cumprida por tráfico. Sua ficha criminal possui uma anotação pelo crime de tráfico de drogas.

 

Criminoso conhecido como Zangado ostenta joias nas redes sociais — Foto: Reprodução/Redes sociais

5 - João Vitor dos Santos Fernandes
Possui ficha criminal 13 anotações pelos crimes de associação para o tráfico, organização criminosa, extorsão, desobediência, resistência, lesão corporal, tentativa de homicídio e tráfico de drogas.

6 – Renato Soares da Rocha
Possui duas anotações criminais pelos crimes de porte de drogas e tráfico de drogas.

7 - Cristiano Ferreira dos Santos
Possui duas anotações criminais pelos crimes de dano ao patrimônio público e associação para o tráfico.

8 –Luciano Santos Monteiro da Costa
Não possui anotação criminal.

9- André Luiz Vasconcellos Marinho

10 - Thalles Alexander Coelho de Souza
Não possui anotação criminal

A operação

A operação policial no Complexo da Penha começou por volta das 3h da manhã do dia 2 de agosto e só terminou às 14h, depois de um protesto envolvendo moto-taxistas.

A motivação para a ação foi a informação da inteligência da Polícia Militar, que descobriu que haveria uma reunião de líderes do Comando Vermelho em uma região dentro do Complexo da Penha, conhecida como Vacaria.

Segundo moradores, os confrontos e tiroteios começaram por volta das 3h. "Muitos tiros, muitos tiros na mata. O caveirão subiu a parte da mata e bateu de frente com os bandidos todos armados, fortemente armados. Aí, estourou uma cena de guerra intensa aqui em cima na mata", disse um morador.

"Estamos trabalhando para garantir a paz e segurança fluminense. O Estado vai tomar as medidas necessárias para garantir isso. É possível e provável que tenha mais lideranças do tráfico entre os mortos que ainda não foram identificados. Fomos lá para prendê-los, mas eles enfrentaram e acabaram mortos", afirmou o coronel Marco Andrade.

Durante o confronto, um policial militar foi ferido no abdômen e levado para o Hospital Estadual Getúlio Vargas (HGV), na Penha. Em seguida, ele foi transferido para o Hospital Central da Polícia Militar, no Estácio, no Centro do Rio. O estado de saúde do PM é estável.

Outro foi ferido por estilhaços no local do confronto,sem gravidade e socorrido ali mesmo.

Sete fuzis, munições e granadas foram apreendidos. A ocorrência foi encaminhada para a Delegacia de Homicídios da Capital.

Criminoso conhecido como Zangado ostenta joias nas redes sociais — Foto: Reprodução/Redes sociais


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