Você sabia que o AVC atinge cerca
de 16 milhões de pessoas a cada ano? Esse é um problema bastante frequente,
sendo a 2ª principal causa de morte no mundo.
O que é AVC?
O Acidente Vascular Cerebral ocorre
quando há a interrupção ou ruptura da circulação do sangue em determinada área
do cérebro. Por isso, ela é uma situação aguda, considerada de urgência médica.
Esse bloqueio faz com que falte
oxigênio e nutrientes no local afetado, o que danifica o tecido e causa perda
de sua função.
Quais os sintomas do AVC?
Nem todos os pacientes que sofrem
um AVC têm os mesmos sintomas, pois eles dependem de qual vaso ou território
cerebral foi afetado. Com isso, destacamos os principais sinais de atenção:
- Perda de força ou paralisia em um lado do corpo;
- Dificuldade de fala;
- Perda súbita da visão;
- Tontura;
- Desequilíbrio;
- Dor de cabeça aguda e intensa;
- Perda de sensibilidade em um lado do corpo.
Com alguns desses sintomas, não se
deve perder tempo. Vá imediatamente a um hospital para ser avaliado. Quanto
mais precoce o diagnóstico e tratamento, mais chances de evitar a morte e
sequelas. O Hospital Mãe de Deus conta com uma Emergência Cardioneurológica
preparada para oferecer o atendimento mais rápido e especializado para esses
casos.
Quais os tipos de AVC?
De acordo com o Dr. Luiz Felipe de
Alencastro, Gestor do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital Mãe de
Deus, o AVC pode ser isquêmico ou hemorrágico.
O AVC Isquêmico é quando há a
obstrução do vaso sanguíneo. Ele ocorre em cerca de 80% dos casos
cerebrovasculares. Já o AVC hemorrágico acontece quando há o rompimento do vaso
sanguíneo. Ele mata e incapacita mais do que o AVC Isquêmico.
Fatores de risco para AVC
Além da predisposição genética, ou
seja, determinadas pessoas naturalmente possuem mais riscos de sofrer com o
AVC, temos também questões comportamentais que aumentam a chance de um episódio.
- Tabagismo;
- Hipertensão arterial (pressão alta);
- Diabetes;
- Obesidade;
- Alto colesterol;
- Arritmia cardíaca;
- Estresse;
- Alimentação rica em gordura;
- Depressão;
- Sedentarismo (falta de exercícios físicos).
Quais as sequelas de um AVC?
Como mencionado, ao fazer o
diagnóstico e o tratamento precoce já é possível diminuir as chances de
sequelas de um AVC. Por isso, em caso de dúvida, é fundamental ir a um posto de
atendimento de saúde para avaliação.
Quando ocorrem sequelas, elas
dependem da região em que ocorreu a ruptura ou obstrução sanguínea. Além disso,
o tamanho da artéria que foi afetada também determina as consequências de um
AVC. No geral, os principais efeitos do AVC são
- Dificuldade na fala e alterações de linguagem;
- Dificuldade nos movimentos;
- Alterações na visão;
- Alterações no equilíbrio;
- Alterações na deglutição;
- Dificuldades de memória;
- Redução da força ou sensibilidade em um dos lados
do corpo.
Para evitar ou minimizar as
sequelas, o paciente deve chegar precocemente ao hospital e receber
uma medicação chamada Trombolítico.
Em outros casos, é necessário
realizar um procedimento chamado Trombectomia por meio de um cateter dentro do
vaso sanguíneo afetado para aspirar ou remover o coágulo.
Como prevenir um AVC
Ao observar os fatores de risco para
um AVC, é importante cuidar da saúde física, emocional e dos hábitos
comportamentais para a correta prevenção.
Além disso, fazer o uso de
medicações receitadas de maneira adequada é fundamental para evitá-lo. Conforme
a Dra. Rosane Brondani, neurologista do HMD, estudos comprovam que o controle
de todos esses fatores pode reduzir o risco em até 90%. Então, basta
não fumar, praticar atividades físicas regularmente, controlar o peso e manter
uma dieta saudável.
Fonte: Blog Panvel
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