Bolsa Família bloqueado em setembro inesperadamente? Veja como resolver

É fundamental que os beneficiários fiquem atentos aos motivos que podem levar à suspensão do Bolsa Família

 


A distribuição dos pagamentos do Bolsa Família referente a setembro de 2023 está dando problemas para alguns beneficiários e por motivo inesperado. Alguns deles tiveram o programa bloqueado.

Mesmo assim, o benefício deve alcançar cerca de 21 milhões de famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica neste mês.

No entanto, alguns inscritos tiveram seu benefício bloqueado de forma inesperada. Esta rodada de pagamentos trouxe novos bloqueios, assim como ocorreu anteriormente.

Por isso, é fundamental que os beneficiários fiquem atentos aos motivos que podem levar à suspensão do Bolsa Família.

Motivos podem levar o Bolsa Família ser bloqueado

Diversos motivos podem levar o beneficiário do Bolsa Família ter o benefício bloqueado, ou até mesmo suspenso por tempo indeterminado.

De acordo com informações do Ministério da Cidadania, para não ter o benefício do Bolsa Família bloqueado é fundamental que o beneficiário mantenha sempre o seu cadastro atualizado no CadÚnico.

O responsável familiar – que é o integrante da família que fez o cadastro no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) da cidade onde mora -, precisa atualizar constantemente os dados de endereço, telefone de contato, renda ou qualquer modificação no grupo familiar, seja nascimento ou morte de alguém, casamento, separação, adoção, etc.

Mesmo se não houver nenhuma mudança, é necessário fazer obrigatoriamente a atualização do cadastro a cada dois anos.

Normalmente, o benefício é bloqueado devido a informações que estão desatualizadas no CadÚnico. Também é possível estar bloqueado devido a não frequência das crianças e adolescentes na escola ou o não comparecimento ao pré-natal da grávida que pertence ao grupo familiar.

Para evitar bloqueios, é preciso que as famílias cumpram os requisitos abaixo para poder continuar recebendo o benefício:

  • realização de pré-natal (para gestantes);
  • cumprimento do calendário de vacinação;
  • acompanhamento nutricional (para beneficiários que tenham até 7 anos incompletos);
  • frequência escolar mínima de 60% (para os beneficiários de 4 a 6 anos de idade incompletos);
  • frequência mínima de 75% para beneficiários de 6 a 18 anos incompletos que não tenham concluído a educação básica.

Como desbloquear o Bolsa Família?

Resolver um bloqueio no Bolsa Família não é uma tarefa difícil, mas pode ser burocrático e um tanto quanto demorado.

Para desbloquear o benefício e inclusive receber o pagamento retroativo, basta entrar em contato com a Central de Atendimento do Bolsa Família, pelo telefone 0800 707 2003 e solicitar o desbloqueio e o recebimento das parcelas atrasadas.

Na central de atendimento, o beneficiário do Bolsa Família terá que fornecer informações sobre o titular e apresentar documentos comprobatórios, como comprovante de endereço e documentos dos filhos, por exemplo.

O Governo Federal liberará o benefício bloqueado e realizar o pagamento atrasado depois de analisar as informações concedidas pelo beneficiário. Este processo de análise pode levar algum tempo. É fundamental ficar atento aos prazos estipulados pela Central de Atendimento.

Por fim, vale destacar, que quem passa por um bloqueio do Bolsa Família pode fiquem atentos às exigências do programa e mantenham seu cadastro sempre atualizado.

Como receber o benefício?

O programa terá um novo valor de renda para entrada. O Bolsa Família vai incluir famílias com renda de até R$ 218 por pessoa. Se a renda mensal por pessoa da família estiver dentro deste critério, a família apta ao programa.

É preciso também realizar a inscrição no Cadastro Único (CadÚnico) para programas sociais do governo federal. A inscrição é feita em um posto de cadastramento ou atendimento da assistência social no município.

Como continuar dentro do Bolsa Família?

As famílias terão que cumprir alguns compromissos nas áreas de saúde e de educação, os chamados de “condicionalidades”.

– Exigência de frequência escolar para crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos das famílias que recebem o benefício

– Acompanhamento pré-natal para gestantes

– Acompanhamento nutricional (peso e altura) das crianças até 6 anos

– Manutenção do caderno de vacinação totalmente atualizado

A partir de junho deste ano, se a renda da família aumentar para além do limite de entrada do programa e até o limite de meio salário-mínimo, o benefício não vai ser imediatamente cortado. A família pode continuar por até dois anos no programa, recebendo 50% do valor do benefício.

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