Motociclista filma o próprio acidente após carro avançar sinal vermelho: 'Quando eu vi já tava no chão'

O motociclista, que trabalha como entregador, ficou com ferimentos no braço e na perna e teve a moto danificada. O motorista do carro fugiu sem prestar socorro.

 

Wilson Batalha usa câmera no capacete há cinco anos por questões de seguranças — Foto: Reprodução

O motociclista Wilson Batalha, de 43 anos, filmou o próprio acidente na noite da última segunda-feira (25): no momento em que trafegava em uma das principais vias de Fortaleza, um carro avançou o sinal vermelho, fazendo com que a moto colidisse na lateral do veículo. Wilson voou por cima do carro. O motorista fugiu sem prestar socorro.

O acidente aconteceu por volta das 23h20 no cruzamento da avenida Heráclito Graça com a rua Rodrigues Júnior. Nas imagens, é possível ver que o sinal estava verde para Wilson.

O motociclista contou que usa câmera no capacete há cinco anos por questões de segurança. Wilson trabalha como entregador para uma farmácia e como motorista de app nas horas vagas. Ele estava voltando para casa, no Bairro Bela Vista, quando houve a colisão.

“Deu tempo só de frear um pouco a moto. Eu colidi bem no meio do carro, no lado esquerdo do veículo. Foi muito rápido. Quando eu vi já tava no chão. E o carro seguiu, não parou, não prestou socorro. Quando eu levantei, ele já estava na outra esquina, dando a seta, dobrando, deu até pra escutar o pneu dele cantando”, disse Wilson.

Wilson afirmou que, após o acidente, um veículo que vinha atrás parou para ajudá-lo. Depois, o entregador acionou um reboque para recolher a moto, que ficou com o pneu dianteiro e o guidom empenados, impossibilitando a condução.

Além dos danos na moto, que usa para trabalhar, Wilson também ficou com ferimentos pelo corpo, principalmente na perna e no braço direitos.

Como o motorista do carro não parou para prestar socorro, o entregador acionou a polícia para ajudar na identificação do condutor.

Segundo Wilson, para além do susto, o que mais o surpreendeu foi o motorista não ter parado para ajudar. “Pelo vídeo você percebe que uma batida daquela é perceptível, a pessoa percebe, sim, que aconteceu alguma coisa com o seu veículo. E ele não prestou socorro, não parou pra ver o que tinha acontecido”, lamenta.

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