Mulher é presa após guardar cadáver na geladeira por 7 anos

Além do corpo encontrado dentro da geladeira, uma criança de 4 anos estava sendo mantida em situação insalubre



A polícia de Sergipe encontrou cadáver em geladeira e criança de 4 anos em situação insalubre. O caso ocorreu no bairro Suíssa, em Aracaju. A dona da propriedade é Lídia Santos Fontes, de 37 anos, que trabalhava como técnica de enfermagem.

A mulher foi encontrada no apartamento por oficiais de justiça, que cumpriam uma ordem de despejo. Ao chegar na residência, ela se encontrava desacordada e sangrando. Logo após a ação, a mulher foi encaminhada para um hospital e, posteriormente, até a delegacia, informou a polícia.

Além dos oficiais, estava presente um representante do conselho tutelar, pois havia a informação de que tinha uma menor de idade vivia no imóvel.

Presa em Sergipe: estado da criança

Ao entrar na residência, além de encontrar a mulher desacordada, foi encontrada uma criança de 4 anos, em outro cômodo. A menina estava sentada assistindo vídeos no celular.

“Os oficiais e o conselheiro da região entraram na casa e encontraram a mãe da menina, em um dos cômodos, desacordada e sangrando. A criança foi poupada, foi retirada do apartamento e não viu a mãe naquelas condições”, explicou a vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Ulla Ribeiro.

Informações de vizinhos confirmam que a garota vivia em uma situação completamente insalubre, em um ambiente bagunçado e com pouca higiene. Apesar da situação do local onde vivia, representantes da creche na qual a menina era matriculada afirmaram que a criança sempre foi “bem cuidada”.

A criança se encontra, atualmente, sob tutela de sua família paterna.

Vizinhos relataram fortes odores vindo da residência e que a dona do imóvel não recebia muitas visitas. Foi apontado que a mulher viveu na casa durante 12 anos.

Presa em Sergipe: corpo escondido dentro da geladeira

Os policiais também encontraram um corpo em estado de decomposição em uma geladeira. A suspeita é de que o cadáver estaria sendo mantido sob ocultação há cerca de 7 anos.

Lídia afirmou que aquele corpo era de um idoso que morava com ela. Segundo a mulher, os dois tinham um relacionamento. Ainda não foi confirmada a identidade do cadáver: a polícia aguarda por exames de DNA para a identificação do corpo.

A delegada que está à frente do caso, Roberta Fortes, afirma que “a suspeita confessou que havia guardado o corpo daquele senhor dentro da geladeira". "Ela fala que não matou a vítima e que teria saído para trabalhar e encontrado o homem morto. Por medo, ela guardou o corpo na geladeira.”

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