Eustácio Batista Dias saiu da Bahia jurado de morte, segundo
delegado
A câmera de segurança de um estabelecimento perto da academia
onde Eustácio Batista Dias foi morto, na terça-feira (17), registrou o momento
que os dois criminosos chegam e também eles saindo correndo após o crime. O
circuito interno da academia também registrou o crime. O baiano era ex-campeão
de fisiculturismo e foi morto a tiros em Botucatu, no interior de São Paulo,
ontem.
Nas cenas do lado de fora, os dois homens aparecem, um de
marrom e outro de azul, atravessando uma rua indo até a academia. As imagens
foram divulgadas pelo G1 Bauru/Marília.
O crime aconteceu de maneira rápida. Menos de um minuto
depois de serem filmados atravessando a rua, as imagens mostram os dois
voltando correndo.
Já o circuito interno da academia mostra os dois homens entrando
armados e executando o baiano, que está de vermelho. Um dos criminosos aparece
atingindo outro rapaz, que estava de azul. Ele ficou ferido de raspão na perna,
mas passa bem. Mesmo depois que o baiano cai após ser baleado, os homens
continuam atirando.
Veja:
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Nas imagens, é possível ver quando um dos criminosos mirou na
vítima, mas parece atingir um outro homem, vestido de camisa azul. O rapaz foi
atingido de raspão na perna e passa bem.
Passagem policial
A polícia ainda investiga o caso. Há informação de que
Eustácio saiu da Bahia após ser ameaçado de morte. "O homem que foi
assassinado já era envolvido com o tráfico de drogas. Ele havia sido preso na
Bahia, na cidade de Teixeira de Freitas, e, conforme vimos com a esposa dele,
estava jurado de morte por lá. Depois, ele ficou preso em São Paulo por nove
meses e veio se esconder em Botucatu", disse ao Uol o
delegado Lourenço Talamonte Netto, que investiga o caso.
Por ter sido preso na Bahia, os homens que mataram Eustácio
em São Paulo nesta terça-feira (17) podem ter viajado para cometer o crime - ou
encomendarem com matadores da região - desconfia a policia paulista.
Eustácio foi preso em 2021 na cidade de Teixeira de Freitas e
cumpriu nove meses de reclusão em São Paulo. Segundo o delegado, nenhuma das
pessoas da cidade ouvidas pela polícia disse conhecer os autores do
assassinato.