O sargento Gabriel Castella, que seria o autor dos disparos
contra o outro policial, William Ferreira Nascimento, de 42 anos, havia sido
preso em flagrante após o crime. Os dois policiais começaram a discutir após
supostas acusações de assédio moral.
Gabriel Castella, que teria matado outro sargento da polícia militar, foi encontrado morto — Foto: Reprodução/Facebook |
O sargento Gabriel Castella, de 34 anos, que matou outro
policial a tiros dentro da 18ª Companhia Independente da Polícia Militar, em
São José do Rio Claro, a 325 km de Cuiabá, foi encontrado morto, na tarde deste
domingo (22). A suspeita é de suicídio. Os dois policiais começaram a discutir
após supostas acusações de assédio moral.
A vítima dos disparos, William Ferreira Nascimento, de 42
anos, também era sargento da PM. A discussão começou no refeitório da unidade,
no sábado (21).
A Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp-MT)
informou, por meio de nota, que iniciou uma investigação para apuração de todos
os fatos. Já a Polícia Militar instaurou um inquérito. Segundo o órgão, o
comandante-geral da PM, Alexandre Mendes, irá até o município para acompanhar o
andamento das investigações.
De acordo com a Polícia Militar, o sargento teria feito os
disparos e foi preso em flagrante logo após o crime, na cozinha do batalhão. No
fim da tarde do mesmo dia, ele teria sido liberado para ir até o carro, onde
pegou uma arma e teria atirado contra si.
O comandante da 18ª Companhia Independente foi exonerado do
cargo.
Entenda o caso
William Ferreira Nascimento, de 42 anos, foi morto a tiros dentro do batalhão — Foto: Reprodução/Facebook
Gabriel Castella foi preso no mesmo dia dentro da cozinha do
refeitório. Uma guarnição foi até o local e o autor dos disparos ainda estava
na cozinha e com a arma na mão.
De acordo com o comandante-geral da PM, Alexandre Mendes, um
desentendimento entre os sargentos, envolvendo acusações de assédio, teria
motivado os disparos feitos por um deles.
William foi encaminhado ao Pronto Socorro do município, mas
morreu na unidade.
A Corregedoria da Polícia Militar de Mato Grosso informou por
meio de nota que um inquérito já foi instaurado para apuração dos fatos. A arma
do sargento foi apreendida.