Polícia Civil realizou uma operação nesta manhã para tentar
localizar os suspeitos pelo crime
Suspeitos atropelaram e executaram o homem a tiros no dia 7 de outubro – Foto: Reprodução
Dois homens foram presos preventivamente durante uma operação
da Polícia Civil, na manhã da terça-feira (7), que apura o assassinato do
técnico de telecomunicações José Ricardo da Silva, de 38 anos, registrado em
outubro. O crime aconteceu no bairro Cachoeira, em Curitiba, e foi flagrado por
uma câmera de segurança (assista abaixo). Conforme a Polícia
Civil, a vítima tinha esquizofrenia.
Segundo a Polícia Civil, quatro ordens judiciais foram
cumpridas contra os suspeitos durante a manhã: duas de prisão e duas de busca e
apreensão. Os homens não tiveram as identidades reveladas.
Os dois serão indiciados por homicídio qualificado, segundo a
delegada responsável pelo caso, Magda Hofstaetter.
O crime
As investigações apontam que José Ricardo foi assassinado a
tiros por ter quebrado o vidro do carro de um dos suspeitos durante um surto.
“No dia do crime, a vítima estava caminhando sozinha em via pública quando os
dois autores passam em um veículo e tentam lhe atropelar por duas vezes”,
descreve a polícia.
Veja:
Devido as políticas do Google, o vídeo não pode ser inserido nesta página, mas você pode assistir clicando no link abaixo.
Nas imagens registradas pela câmera de segurança, a vítima
surge caminhando por uma rua do bairro Cachoeira durante a madrugada. Em poucos
segundos, um carro aparece em alta velocidade e tenta o atropelar, mas ele
consegue escapar da primeira tentativa.
O suspeito, contudo, retorna e consegue atingir José Ricardo,
mas capota o veículo em seguida. A vítima tenta correr dos ocupantes do
automóvel, mas é executada a tiros. Mesmo após os disparos, ele foi espancado
com um pedaço de pau, segundo a polícia.
“A vítima sofria de esquizofrenia e, dois dias antes do
crime, ele teria tido um surto e quebrado o veículo de um dos autores. Em razão
disso, eles disseram que queriam dar um susto na vítima”, afirmou Magda.
Após o crime, eles fugiram. Segundo a delegada, contudo, os
suspeitos alegaram ter agido em legítima defesa. Eles não tinham passagens pela
polícia.