Na última semana, esposa de homem
morto a tiros confessou que arquitetou o crime; veja outros casos semelhantes
Na última semana, uma mulher
confessou à polícia que arquitetou a morte do marido, o empresário Marcos
Nascimento da Rocha, na Praia Grande, no litoral de São Paulo. Esse caso se
soma a outros semelhantes. As motivações dos crimes são diversas: violência
doméstica, traição e até mesmo herança. Relembre alguns casos a seguir;
Angelica Godin, de 30 anos, simulou
um assalto em casa e encomendou a morte do marido. Mesmo tendo sido cortados os
fios das câmeras de segurança, as imagens foram gravadas, e assim a mulher foi
descoberta. Angelica tinha recebido uma herança e estava gastando todo o
dinheiro em festas e bares para ostentar nas redes sociais, o que teria
motivado as brigas do casal. Segundo a família do marido, a mulher pagou cerca
de R$ 18 mil para os executores do crime.
Karine Santos tinha um
relacionamento extraconjugal com o vizinho. Ela, então, pediu ao amante que
simulasse um assalto e matasse o marido dela, Andrei, para que ela pudesse
ficar com a casa dele. O suspeito invadiu a casa e atirou contra a vítima.
Posteriormente, a polícia descobriu que Andrei havia caído em uma armadilha e
que a mandante do crime teria sido a própria esposa.
Um dos casos mais emblemáticos que
chocaram o país é o da ex-deputada federal Flordelis dos Santos de Souza. Ela
foi condenada a cumprir 50 anos e 28 dias de prisão pela morte do ex-marido, o
pastor Anderson do Carmo. Flordelis foi responsável por arquitetar o
assassinato. Em novembro de 2019, o pastor foi morto a tiros em sua residência,
em Niterói (RJ).
Em outubro, a polícia prendeu uma
mulher durante o velório do marido, Cletson, por ter planejado sua morte.
Segundo a investigação, ela e o amante teriam contratado um matador de aluguel.
No dia do crime, a mulher ligou para o executor e pediu a ele que seguisse seu
carro até a sua casa. A esposa, então, deixou o marido sozinho, dizendo que
pegaria um café, e criou uma oportunidade para o criminoso agir e matar Cletson.
Em abril, uma mulher — que sofria
de violência doméstica — simulou um assalto para matar o marido. No dia do
crime, o carro do casal foi cercado por um suspeito armado, que anunciou o
suposto roubo e exigiu a bicicleta deles. O criminoso efetuou disparos, porém
fugiu sem levar nada. A vítima, de 39 anos, foi atingida por um tiro e morreu
no local. Posteriormente, o atirador revelou que foi contratado pela esposa da
vítima para forjar um assalto e matá-lo.
Em 2019, Verislaine fez boletim de
ocorrência e pediu ajuda para encontrar o marido, que estava desaparecido.
Quatro anos depois, em junho deste ano, a polícia descobriu que, na verdade, a
mulher estava envolvida na morte do homem. Ela confessou que matou o marido
porque eles brigavam muito.
Uma mulher, identificada como
Regiane Ferreira, teria encomendado a morte do marido para ficar com o dinheiro
do seguro de vida dele, no valor de R$ 60 mil, segundo a polícia. Ao ser presa,
a suspeita confessou o crime e afirmou não se arrepender, porque o marido a
agredia.