Foto: Max Ribeiro |
Nos confins áridos do sertão baiano, onde a terra seca e
quente conta histórias de um longo período de estiagem, a vida se transforma em
um desafio diário. Sob o sol escaldante, as famílias enfrentam a escassez de
água, a dificuldade em cultivar a terra e a luta constante contra a fome. É um
cenário onde a esperança parece seca junto com os rios. No entanto, é nesse
contexto adverso que a Legião da Boa Vontade (LBV) surge como um farol de
solidariedade.
A LBV, ciente dos desafios enfrentados pelas comunidades
sertanejas, não poupa esforços para aliviar o sofrimento durante esse período
crítico. Em uma corrente de ajuda humanitária, a instituição se dedica à
distribuição de cestas básicas, fornecendo alento e nutrição aqueles que
enfrentam as agruras da estiagem. Cada cesta não é apenas um pacote de
alimentos, mas um gesto de compaixão que se estende como um abraço caloroso
diante das adversidades.
Essa jornada solidária da LBV percorre caminhos desafiadores,
cruzando centenas de quilômetros de estradas de barro. A caravana da Boa
Vontade já beneficiou zonas rurais de três municípios, somando mais 14
toneladas de alimentos. Macajuba, Ipirá e Feira de Santana foram testemunhas
dessa onda de solidariedade, e agora, as vitórias da LBV alcançam Itapicuru,
uma cidade marcada pelo menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da
Bahia.
Esse é apenas o início de mais um roteiro solidário. A LBV,
como uma força motriz de compaixão, continua sua jornada até Natal, alcançando
11 cidades da Bahia impactando a vida de aproximadamente 17 mil baianos. Cada
quilometro percorrido, cada tonelada de alimento entregue, além de amenizar a
fome, é uma mensagem calorosa de que não estão sozinhos.
Se você deseja se unir a essa causa e contribuir para a
missão da LBV, pode fazer doações através do Pix: pix@lbv.org.br. Para mais
detalhes, visite o site da LBV: www.lbv.org.br e @lbvbrasil para acompanhar nas
redes sociais as histórias de esperança que estão sendo escritas a cada ação
desenvolvida pela Instituição.
Por Lucas Rodrigues