Muitas vezes, esses cânceres só manifestam sinais evidentes
em estágios mais avançados, o que pode dificultar o tratamento
Anualmente, o câncer afeta milhões de pessoas em todo o
mundo. Muitas vezes é difícil de ser detectado nos estágios iniciais, o que
pode resultar em diagnósticos tardios e tratamentos mais desafiadores.
Portanto, estar atento aos sinais de alerta e realizar exames
regulares para identificar precocemente possíveis indícios de câncer é muito
importante.
Conheça a seguir os tipos mais silenciosos e os sintomas que
podem servir como alertas para cada um deles.
Câncer silenciosos:
Câncer de esôfago
O esôfago é o tubo que liga a garganta ao estômago
Este tipo de câncer, mais prevalente em pessoas com histórico
de refluxo gastroesofágico crônico, pode ser desafiador de detectar
precocemente. Os sintomas de alerta de câncer de esôfago incluem:
- Dificuldade
persistente para engolir, especialmente alimentos sólidos;
- Sensação
de que a comida fica presa no peito ou garganta;
- Dor
ou queimação no peito;
- Perda
de peso inexplicada;
- Rouquidão
persistente.
Câncer de pâncreas
Câncer no pâncreas é agressivo e muitas vezes é diagnosticado em estágios avançados
Representando aproximadamente 2% de todos os tipos
diagnosticados no Brasil, este câncer é considerado um dos mais silenciosos e
agressivos.
Seus sintomas iniciais são sutis e frequentemente confundidos
com outras condições menos graves.
Sinais de alerta, segundo o Instituto Nacional de Câncer
(INCA), incluem:
- Dor
abdominal persistente, especialmente na região superior do abdômen, que
pode irradiar para as costas;
- Perda
de peso inexplicada;
- Perda
de apetite;
- Icterícia
(pele e olhos amarelados);
- Fadiga
e fraqueza;
- Acolia
fecal (fezes de cor clara);
- Urina
escura (cor de chá preto).
Câncer de ovário
Câncer de ovário costuma provocar dor pélvica
Este tipo de câncer apresenta sintomas iniciais discretos,
pois o órgão tem posição anatômica desfavorável para visualização em exames de
imagem. Os sinais da doença incluem:
- Dor
ou desconforto pélvico persistente;
- Inchaço
abdominal ou sensação de estufamento;
- Mudanças
no hábito intestinal, como constipação ou diarreia;
- Saciedade
precoce durante as refeições;
- Necessidade
frequente e urgente de urinar;
- Perda
de peso;
- Sangramento
vaginal.