O caso aconteceu neste sábado (24), por volta de 5h15, na
Vila Medeiros. PM estava no estacionamento de uma farmácia com a filha,
esperando a esposa, quando três suspeitos se aproximaram do local e começou uma
troca de tiros.
A morte do PM Anderson de Oliveira Valentim e da filha dele,
Alycia Perroni Valentim, de 19 anos, está sendo investigada pela polícia de São
Paulo. Até a publicação desta reportagem, não havia informações sobre a prisão
de suspeitos.
O caso aconteceu neste sábado (25) por volta de 5h15 na Vila
Medeiros. Uma câmera de segurança registrou o crime.
Veja o que se sabe sobre o caso e o que falta esclarecer
1 - O que aconteceu?
O cabo Anderson de Oliveira Valentim estava de folga e tinha
ido até uma farmácia com a esposa e a filha comprar um remédio.
A esposa de Anderson entrou no local e ele ficou no carro com
a filha esperando, quando três suspeitos se aproximaram da farmácia.
Ao ver os três homens, que vestiam moletom e máscara
cirúrgica, o policial apontou a arma de dentro do carro, no que aparentava ser
um sinal de alerta. Em seguida, um dos homens fez um "joinha" com a
mão e passou pela frente do carro na companhia de outros dois companheiros, que
tinham os braços levantados.
2- Como foi a troca de tiros?
O criminoso que vestia moletom preto indicou que iria entrar
na farmácia, que estava com a porta trancada. No entanto, ele acabou virando
para seguir os outros dois, que caminhavam para longe do estabelecimento.
O PM saiu do carro com a arma apontada e foi em direção à
parte de trás do veículo. Ao perceber o movimento, o homem de preto sacou uma
arma e os dois dispararam. Um dos tiros acertou Anderson e outro a filha que
estava no carro.
3 - Quem são as vítimas?
Anderson Valentim e a filha — Foto: Reprodução |
Anderson de Oliveira Valentim e Alycia Perroni Valentim são
pai e filha. O cabo fazia parte do efetivo da 39º Companhia do 7° Batalhão de
Polícia Militar. Já Alycia era estudante de Direito.
Anderson tinha com a esposa um terreiro de Umbanda na Zona
Norte da capital. O PM compartilhava a rotina no terreiro pelas redes sociais e
era engajado em causas sociais.
4 - Quem são os criminosos?
Os criminosos deixaram o local em um carro cinza. Não há
informações se algum deles foi ferido. Ainda na tarde de sábado, o Departamento
de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) localizou o carro utilizado pelos
criminosos.
5 - Algum suspeito foi preso?
Até a noite de sábado (24) nenhum dos suspeitos tinha sido
preso.
6 - Onde foi encontrado o veículo dos criminosos?
O carro estava em uma comunidade de Guarulhos, a cerca
de 3 km do local do crime. Nenhuma arma foi encontrada. Também não havia
sinais de sangue, mas a Polícia Civil conseguiu coletar digitais.