A prevenção das doenças renais crônicas está diretamente
relacionada a estilos e condições de vida das pessoas
O excesso de sal pode prejudicar os rins | Reprodução/Internet
Uma pesquisa ampla que incluiu 465.288 participantes indica
que a frequência que se adicionar sal aos alimentos está fortemente ligada a um
aumento do risco de desenvolver doença renal crônica (DRC) na população em
geral. Os resultados, derivados de um estudo de coorte, mostram que essas
associações foram particularmente significativas entre os participantes com uma
taxa de filtração glomerular estimada mais alta e índice de massa corporal ou
nível de atividade física mais baixos.
📚 A pesquisa. O estudo, que incluiu participantes com idades entre 37 e 73
anos e sem doença renal crônica no início, utilizou dados do UK Biobank,
coletados entre 2006 e 2010. Em seguida, foi realizado um acompanhamento
prospectivo para o diagnóstico de doenças. A análise dos dados abrangeu o
período de outubro de 2022 a abril de 2023.
"As descobertas sugerem que adicionar sal aos alimentos
está associado a um aumento no risco de DRC na população em geral, destacando o
possível valor de limitar o menor consumo de sal para reduzir o risco de
DRC", destacou o estudo.
🚫 Os riscos do sal em excesso. O estudo sugere que a frequência com que
uma pessoa relata adicionar sal aos alimentos pode refletir sua preferência por
sabores salgados ao longo do tempo. Considerando que o consumo excessivo de sal
está relacionado a um aumento do risco de doenças cardiovasculares, os
resultados destacam a importância de escolhas alimentares conscientes para a
saúde dos rins.
🧐 Prevenção da Doença Renal Crônica. A prevenção das doenças renais
crônicas está diretamente relacionada a estilos e condições de vida das
pessoas. Tratar e controlar os fatores de risco como diabetes, hipertensão,
obesidade, doenças cardiovasculares e tabagismo são as principais formas de
prevenir doenças renais.
Essas doenças são classificadas como Doenças Crônicas Não
Transmissíveis (DCNT), que respondem por cerca de 36 milhões, ou 63%, das
mortes no mundo, com destaque para as doenças do aparelho circulatório,
diabetes, câncer e doença respiratória crônica. No Brasil, corresponderam a
68,9% de todas as mortes, no ano de 2016. A ocorrência é muito influenciada
pelos estilos e condições de vida.
Com informações Meio Norte