Um pai invadiu uma escola localizada em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), e agrediu um adolescente. O caso aconteceu na tarde da última terça-feira (14). O pai estaria revoltado por causa do filho, que teria sofrido bulying.
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| O homem se prepara para dar soco em tapume (Foto: Reprodução / Câmera de Segurança) |
Um vídeo de câmera de segurança flagrou o momento em que o
pai entrou na escola durante a saída dos estudantes. É possível ver nas imagens
os alunos saindo da aula, quando a confusão começa. Posteriormente, o homem
aparece dando socos e chutes em um dos estudantes.
Além disso, algumas pessoas que estavam no local saíram de
perto da confusão, enquanto outros olham o adolescente ser agredido. Depois
disso, as funcionárias do colégio aparecerem tentando separar a briga e o
estudante consegue fugir das agressões.
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O que diz o adolescente?
A reportagem do Cidade Alerta Paraná procurou o adolescente
que aparece na imagem sendo agredido pelo pai do outro aluno. O estudante de 15
anos disse que se envolveu em uma briga com o filho do homem que o agrediu, mas
não soube informar o motivo.
“Eu cheguei na sala de aula e nunca o vi na vida. Ele começou
a me encarar e disse: ‘Nos encontramos na saída. Depois, eu estava esperando o
ônibus, quando ele começou a me agredir com chutes e eu não podia apanhar de
graça”, disse o estudante.
Contudo, o rapaz disse que a confusão entre ele e o outro
estudante acabou na segunda-feira (13), mas que a situação deixou o pai do
menino irritado.
“Do nada eu vi alguém tentando me agarrar, me pegando pelo
pescoço. Ele tentou me puxar pela blusa. Ele e o filho me bateram com vários
socos”, alegou a vítima.
Testemunhas dizem que funcionárias foram agredidas
Testemunhas contaram que o pai que agrediu um adolescente
estava em estado de fúria e chegou a agredir as funcionárias que tentaram
apartar as agressões. Além disso, contaram que as confusões na instituição são
comuns e já viraram notícia.
O Grupo RIC procurou responsáveis pelo colégio, que
informaram irão se manifestar por meio de nota. A Polícia Civil tenta
identificar o suposto agressor.
A secretaria de educação do Paraná informou que já foi
reforçada a patrulha escolar na entrada e saída dos alunos deste colégio. A
secretaria informou também que as funcionárias ajudaram a separar a confusão e
que todo apoio foi prestado à vítima.
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