Mulheres foram hospitalizadas após serem baleadas nas pernas.
Vídeo mostra confusão.
Duas mulheres foram baleadas por um policial militar após uma
delas se negar a ficar com ele na porta de uma boate em Goiânia, segundo o
boletim de ocorrência da Polícia Militar. De acordo com os relatos das vítimas,
o suspeito, que se identificou como agente de segurança pública, se tornou
agressivo e iniciou uma discussão no local após a rejeição. Um vídeo mostra o
momento da confusão.
O caso aconteceu na madrugada do último sábado (27), no Setor
Marista. Segundo a PM, os policiais foram acionados para atender a ocorrência
quando as vítimas já estavam hospitalizadas no Hospital de Urgências de Goiás
(Hugo).
A reportagem entrou em contato com o hospital, que informou
não ter admitido as mulheres na unidade.
Imagens mostram momento em que mulheres brigam com homem suspeito de baleá-las em Goiânia — Foto: Reprodução/Redes Sociais
CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR O VÍDEO
Entenda o caso
Ao chegarem na unidade de saúde, os policiais encontraram as
mulheres feridas por balas, momento em que elas narraram o que aconteceu em
frente à boate. De acordo com o relato, uma delas foi baleada na perna direita
e a outra na perna esquerda.
Ainda segundo a PM, após a discussão, as mulheres e o
policial saíram e foram embora. Em seguida, os carros dos envolvidos se
cruzaram em um semáforo próximo do local, momento em que o PM disparou contra
as vítimas.
Segundo a Polícia Civil, o autor dos disparos, que não teve o
nome divulgado, se apresentou espontaneamente na delegacia e, por ter lesões no
rosto por conta da briga, foi encaminhado para fazer um relatório médico. Os
envolvidos no caso prestaram depoimentos para a apuração dos fatos.
Em nota, a Polícia Civil de Goiás informou que instaurou
procedimento para apurar todas as circunstâncias em que se deram os fatos. A
instituição disse ainda que "em razão da própria natureza investigativa, o
caso é mantido sob sigilo".
Imagens mostram feridas nas pernas de mulheres baleadas em frente a boate de Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Polícia Militar
Siga nosso Instagram
0 Comentários