Sintomas que não podem ser ignorados e que muitas vezes são
silenciosos, sendo confundidos com outras patologias
O infarto do miocárdio, mais conhecido como ataque
cardíaco, é a morte das células de
uma região do músculo do coração por conta da formação de um coágulo que
interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa. Segundo o Ministério
da Saúde, estima-se que, no Brasil, ocorram de 300 mil a 400 mil casos
anuais de infarto e que a cada 5 a 7 casos, ocorra um óbito.
Por muitas vezes, identificar esse problema se torna
complicado. Existem casos mais simples, mas também situações em que
acabam sendo confundidas por outras patologias.
Ao website americano The Healthy, cardiologistas como Stacey
E. Rosen, Jim Liu e Annapoorna Kini, explicaram sobre como identificar alguns
dos sintomas que não deve ignorar no caso de ataque cardíaco.
SINAIS DO ATAQUE CARDÍACO
- Sentir-se abraçado com força;
- Fadiga;
- Dores nas costas, braços e peito;
- Dor durante o exercício;
- Falta de ar sem explicação;
- Insônias e falta de ar ao acordar;
- Azia;
- Dores de estômago;
- Desconforto na garganta e pescoço;
- Suar em motivo;
- Vertigens e desmaios.
CASOS NO BRASIL
No Brasil, os casos de infartos registrados por mês mais que
dobraram nos últimos 15 anos, de acordo com um estudo inédito do Instituto
Nacional de Cardiologia.
Nos últimos 15 anos, a média mensal de internações por infarto
em homens no Brasil saltou de 5.282 para 13.645 - um aumento de 158%. Entre as
mulheres, a média subiu na mesma proporção. Pesquisadores também analisaram os
registros de internação pelo SUS entre 2008 e 2022, que
representam de 70% a 75% de todos os pacientes do país.
Os pesquisadores também conseguiram quantificar uma relação
prevista, mas que precisava ser medida: o aumento do número de infartos durante
o inverno. Em 2022, o número de infartos foi 27% maior no inverno do
que no verão - entre mulheres e homens.
No país, as doenças cardiovasculares são a principal causa de
morte entre homens e mulheres.
CUIDE DO SEU CORAÇÃO!
Fatores de Risco: os principais fatores de risco são tabagismo,
sedentarismo, alimentação ruim, colesterol alto e estresse em excesso. Além
do infarto, essas condutas podem provocar hipertensão, AVC, obesidade,
depressão e diabetes. Diabéticos e hipertensos têm de duas a quatro vezes mais
chances de sofrer um infarto.
Tratamento: infarto é uma emergência que exige cuidados médicos
imediatos. Identificar os sintomas pode ser decisivo para salvar a vida de uma
pessoa. O tratamento, geralmente, é cirúrgico e/ou medicamentoso, com
uso de anticoagulantes, por exemplo.
Prevenção: prática regular de atividades físicas, alimentação adequada,
não consumo de álcool e qualquer tipo de tabagismo.