No Brasil, em 2020, a doença foi responsável por 28.618
mortes
Imagem ilustrativa de câncer no pulmão | Reprodução/Internet
Todos os tipos de câncer necessitam de atenção,
principalmente na identificação dos sintomas. No caso do câncer no pulmão, é
comum que se apresentem sinais como perda de apetite, dores no peito e, claro,
tosse persistente. No entanto, existe um em específico que afeta as mãos,
principalmente nos dedos.
Segundo estimativas de 2023, o câncer de pulmão é o terceiro
mais comum em homens (18.020 casos novos) e o quarto em mulheres no Brasil
(14.540 casos novos). É o primeiro em todo o mundo em incidência entre os
homens e o terceiro entre as mulheres. Em mortalidade é o primeiro entre os
homens e o segundo entre as mulheres segundo estimativas mundiais de 2020, que
apontou incidência de 2,2 milhões de casos novos, sendo 1,4 milhão em homens e
770 mil em mulheres.
DEDOS INCHADOS
Segundo o médico citado no Huffpost, Richard LoCicero, dedos
inchados ou maiores, são um possível sinal deste tipo de câncer, especialmente
se as extremidades estiverem inchadas. Também deve estar atento ao aspecto das
unhas.
Muitas vezes, é uma característica inofensiva e comum entre
elementos da mesma família, mas em alguns casos é capaz de indicar doenças
cardíacas, hepáticas ou outras condições pulmonares. Aliás, o sintoma
manifesta-se em 80% dos pacientes com câncer do pulmão, confirma o médico.
Além disto, deve estar atento a outros sinais nas mãos e nas
unhas, já que o sintoma também se manifesta fazendo com que tenha a pele
brilhante junto à unha, mas também unhas que começam a curvar-se para baixo
como uma colher.
PREVENÇÃO E TRATAMENTO
Combate ao tabagismo. A mais importante e eficaz prevenção do câncer de pulmão. É prevenindo esse hábito que se consegue a redução do número de casos (incidência) e de mortalidade.
O câncer de pulmão apresenta três alternativas terapêuticas:
cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Estes métodos podem ser associados para
obter melhores resultados. Tumores restritos ao pulmão, nos estágios I e II,
devem ser operados e removidos. Nestes casos, a chance de cura é de até 70%.
Nos outros estágios,
uma associação de quimio e radioterapia, com eventual resgate cirúrgico, é a
alternativa que melhor mostra resultados, porém, não ultrapassando 30% de
índice de cura. No estágio VI a quimioterapia é o tratamento mais indicado, mas
as chances de cura são extremamente reduzidas. Até o momento não existe
benefício comprovado pelo uso da imunoterapia.