Fique atento! Sinais mais comuns do câncer de bexiga

O câncer de bexiga, classificado como o tipo mais comum entre os homens, resultou na morte de mais de 800 mil pessoas globalmente e 19 mil no Brasil entre 2019 e 2022

 


Dificuldade para urinar

Especialistas afirmam que a sensação de ardência ao urinar de pacientes com tumor na bexiga chega a ser tão ou mais intensa do que a de pessoas com infecção urinária. Embora seja relatada por quase todos os pacientes vítimas deste tipo de câncer, os sintomas são frequentes também em outras doenças do trato urinário e é necessária a realização de exames de imagem e laboratoriais para fechar o diagnóstico.

Segundo dados do Sistema de Informações do Ministério da Saúde (SIH/SUS), desde 2019 houve mais de 110 mil casos diagnosticados de neoplasia maligna da bexiga. Assim como em outros tipos de câncer, o tabagismo figura como o principal fator de risco para o desenvolvimento desse tipo de neoplasia.

Aumento na frequência urinária

Sempre que nossa bexiga está cheia, ela envia mensagens ao cérebro de que deve ser esvaziada. No caso de pessoas com câncer de bexiga, porém, o tumor obstrui a saída do líquido, o que torna a sensação de urgência constante.

O carcinoma de células uroteliais representa aproximadamente 90% dos casos de câncer de bexiga tanto na Europa quanto nos Estados Unidos. A condição afeta mais frequentemente homens do que mulheres, com uma relação de cerca de 3 para 1. 

Sangue na urina

O sinal mais preocupante e que deve levar a pessoa a buscar o médico de forma urgente. Está presente como sintoma em 85% dos casos de câncer de bexiga.

O tratamento do câncer de bexiga varia conforme o tipo e localização do tumor, grau de invasão da parede da bexiga, disseminação para outros tecidos ou órgãos, além de considerar a idade e o estado geral do paciente.  As opções incluem cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias biológicas, escolhidas de acordo com as particularidades de cada caso.  

Carcinoma de células transicionais: representa a maioria dos casos e começa nas células do tecido mais interno da bexiga;

Carcinoma de células escamosas: afeta as células delgadas e planas que podem surgir na bexiga depois de infecção ou irritação prolongadas; e

Adenocarcinoma: se inicia nas células glandulares (de secreção) que podem se formar na bexiga depois de um longo tempo de irritação ou inflamação.

Fatores de risco:

Raça e etnia – os brancos têm duas vezes mais risco de desenvolver câncer de bexiga (as razões para essa diferença ainda são desconhecidas);

Idade – cerca de 90% dos pacientes com câncer de bexiga têm mais de 55 anos de idade;

Irritação crônica e infecções: cálculos renais ou na bexiga e infecções urinárias recorrentes têm sido associadas ao câncer de bexiga; e

Histórico familiar: quem tem ou teve familiares com câncer de bexiga apresenta um risco aumentado da doença.

Fonte: Meio Norte

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