Investigação aponta que golpe foi descoberto após idosa
tentar realizar saque com documentos falsos. Gerente de banco acionou os
policiais.
Idosas são presas suspeitas de usar documentos falsos para aplicar golpes em benefícios do INSS, em Orizona — Foto: Divulgação/Polícia Civil
Duas idosas, de 66 e 78 anos, foram presas suspeitas integrar
um grupo criminoso que aplicava golpes em benefícios do Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS), em Orizona, no sul do estado. Segundo a Polícia Civil,
além das idosas, outras duas pessoas foram presas. Foram apreendidos documentos
falsos que o grupo utilizava para se apresentar em agências bancárias e, assim,
conseguir sacar os benefícios.
A prisão dos suspeitos ocorreu na última quinta-feira (4). A
investigação apontou que a farsa foi descoberta após a idosa, de 66 anos,
tentar realizar um saque do benefício com uma guia do INSS, carteira de
trabalho e identidade falsas.
Presos suspeitos de associação criminosa em Orizona — Foto: Divulgação/Polícia Civil
Durante os procedimentos de segurança do banco, os
funcionários do local desconfiaram da veracidade dos documentos apresentados e
acionaram os policiais, segundo a Polícia Civil. A idosa foi abordada pelos
policiais enquanto tentava entrar em um carro, que estava ocupado pelos outros
investigados presos.
Ao serem abordados, os policiais encontraram com os suspeitos
vários documentos falsos e R$ 4,4 mil em dinheiro. Além das idosas, uma mulher
de 40 anos e um jovem de 25 também foram presos. Todos os integrantes do grupo
são do município de Trindade, aponta a investigação.
A Polícia Civil informou que, pouco tempo antes do grupo ser
abordado pelos policiais, a idosa, de 78 anos, fez um saque de R$ 2,8 mil em
uma agência bancária de Urutaí, utilizando também documentos falsos para
conseguir o valor.
A investigação apontou ainda que o grupo estava em Orizona há
uma semana tentando aplicar os golpes. Os suspeitos foram presos em flagrante
pelos crimes de estelionato e associação criminosa.
A imagem dos suspeitos foi divulgada pela Polícia Civil para
que possa identificar novas possíveis vítimas do grupo e para impedir novos
delitos por parte dos presos. Os nomes dos presos não foram divulgados.
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