Parto foi feito pelo médico ginecologista e obstetra, Antônio
Carlos Barros na última segunda-feira (12), no hospital Santa Juliana, em Rio
Branco.
O médico ginecologista e obstetra Antônio Carlos Barroso
achava que a última segunda-feira (12) seria mais uma noite normal de trabalho
no hospital Santa Juliana, em Rio Branco. Mas, ao fazer um parto, se
surpreendeu ao se deparar com uma bebê empelicada.
De acordo com ele, era por volta das 21h quando no momento do
nascimento de uma menina, ao retirá-la, percebeu que a bolsa amniótica não
havia estourado, o que causou comoção na equipe.
No vídeo, que foi divulgado nas redes sociais, o médico
mostra o rosto da bebê e a equipe comenta que ela está com a mão na boca. Eles
também falam sobre como é lindo esse tipo de nascimento e o vídeo é encerrado
para que Barroso continuasse com o trabalho.
Segundo o próprio médico, esse tipo de condição na hora
do nascimento só ocorre uma vez a cada 80 mil partos. Barroso ainda diz que só
é possível perceber que o bebê está empelicado no momento da saída, e que a
situação não causa prejuízos à mãe ou ao bebê. Em 12 anos de profissão, ele
só se deparou com quatro partos como este.
"Na verdade acho que foi um presente de Deus. Já era
tarde, estávamos bem cansados e ela foi um presente de Deus. Alegrou nossa
noite e deu forças para nunca desistir e continuar cuidando das pessoas",
interpreta ele.
Bebê empelicado
O nascimento de um bebê empelicado é considerado raro no
mundo da obstetrícia,
segundo os especialistas. A criança que nasce nesta condição fica envolta pela
bolsa amniótica que a protege e o ajuda na alimentação durante as 40 semanas,
em média, de uma gestação.
Situações assim são raras, uma vez que o saco gestacional estoura quando o bebê está prestes a nascer, inclusive em procedimentos como a cesárea. Após o parto, a bolsa é rompida pelo médico e a criança retirada.
Contudo, quando esta bolsa não se rompe, acontece o chamado
parto empelicado. Não há risco para mãe ou para o bebê. Após a retirada do bebê
envolvido pela bolsa, o médico faz um pequeno corte na película para que ela
estoure e a criança seja, então, retirada. Não é possível prever quando esse
evento pode ocorrer.
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