Mulher de 52 anos xingou funcionárias de mercado em Perdizes,
zona oeste de SP, com ofensas raciais e discutiu com PM após ser abordada
Uma mulher, de 52 anos, foi presa em flagrante na noite da
última quinta-feira (01/8) suspeita de cometer injúria racial e desacato na rua
Caiubi, no bairro de Perdizes, na zona oeste de São Paulo.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), duas
funcionárias de uma unidade da rede de mercados Oxxo relataram que a mulher de
52 anos entrou no estabelecimento, destruiu equipamentos e mercadorias, e
passou a xingar as trabalhadoras, inclusive com ofensas raciais.
Ainda de acordo com as vítimas, a mulher dizia ser policial
federal e acusada uma das atendentes de ser traficante de drogas. Depois, ela
disse que uma parente era da polícia federal e que acabaria com as funcionárias
ao avisar a suposta agente federal.
As funcionárias do Oxxo acionaram a Polícia Militar, o que
fez a suspeita deixar o estabelecimento e ir para casa, que fica a cerca de 100
metros do mercado.
Os PMs foram até a casa da mulher e solicitaram que ela
descesse do apartamento e conversasse com eles. Ao descer, a mulher disse que
estava sangrando.
A suspeita disse para o agente que conhece uma traficante que
trabalha na Oxxo e que tem provas, mas não as apresentou.
Então, a mulher tentou entrar de volta no prédio, mas o
policial a puxou pela blusa. A mulher revidou o puxão com um tapa na mão dele.
“Não vou escutar nada, o senhor vai passar muito bem e vai
tomar no meio do seu cu”, afirmou a suspeita. O PM diz que ela seria conduzida
à delegacia. Na sequência, ela dá um tapa no rosto do agente.
O policial, então, joga a mulher no chão e segura os braços
dela: “Você está pensando que é quem? Tá ficando louca? Põe a mão para trás”.
“Me ouve, pelo amor de Deus. Minha cabeça está sangrando”,
diz a mulher, no momento em que o policial a imobiliza no chão.
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Ela, que não teve o nome divulgado, foi presa e ficou à
disposição da Justiça.
A Rede Oxxo ainda não se posicionou sobre o caso. O espaço
segue aberto para manifestações.
O caso foi registrado como injúria racial, injúria,
resistência e desacato no 91° DP (Ceasa).