As irmãs foram sequestradas junto a dois homens com quem estavam em um festival de pesca e levados até um cativeiro onde foram toruradas e mortas | Reprodução/ Redes Sociais |
A Polícia acredita que a morte da candidata a vereadora de
Porto Esperidião, no Mato Grosso, Rayane Alves, e sua irmã, Rithiely Alves,
seria uma retaliação de um grupo criminoso. Acontece que em uma foto postada
nas redes sociais onde as irmãs aparecem fazendo símbolos com as mãos, onde são
apresentados três dedos, algo que é associação ao Primeiro Comando da Capital
(PCC).
As irmãs foram sequestradas junto a dois homens com quem
estavam em um festival de pesca e levados até um cativeiro. Nesse local onde
foram feitos de reféns, os casais foram torturados física e psicologicamente.
Um dos rapazes teve orelha e dedo decepados, enquanto um outro conseguiu pular
o muro do cativeiro, fugir e procurar a polícia.
Segundo o delegado Higo Rafael, responsável pelo caso, esse
rapaz contou que os criminosos teriam citado a foto publicada pela candidata
quatro dias antes do crime, indicando que elas estriam fazendo o símbolo de uma
facção rival aos sequestradores. É nessa versão que a polícia tem se baseado
neste momento das investigações.
Após a denúncia da vítima que conseguiu fugir, a polícia
chegou ao cativeiro, mas só encontrou os corpos das jovens, com sinais tortura.
Dedos e mechas de cabelo que estavam sendo usados para chantagear a família em
troca de de R$ 100 mil também foram encontrados no local.
Prosseguindo com as incursões em busca do grupo de
sequestradores a policial conseguiu prender em flagrante seis pessoas e
apreender outros três adolescentes, acusados de envolvimento no crime.
De acordo com o Metrópoles, Os adultos devem ser indiciados
por sequestro, cárcere privado, tortura, duplo homicídio, tentativa de
homicídio, lesão corporal, associação criminosa e corrupção de menores. Já os
adolescentes envolvidos serão acusados de atos infracionais correspondentes. As
investigações continuam.