A Justiça da Flórida, nos Estados Unidos, realizará o
julgamento de um adolescente de 17 anos, acusado de esfaquear e matar a própria
mãe. De acordo com informações da polícia, o crime foi cometido um ano depois
que ele assassinou o próprio pai.
Ao gabinete do xerife do condado de Polk, o menor de idade
disse que, em uma briga, Catherine Griffith, que tinha 39 anos, avançou contra
ele, que tinha uma faca. O jovem teria ligado para a emergência e informado que
a mãe havia sido esfaqueada. Após a ligação, a polícia chegou no local, mas já
encontrou Catherine morta.
De acordo com os investigadores, as evidências não
correspondiam com o que o menino teria dito no telefone para o socorro, já que
o ferimento de facada foi considerado inconsistente com um ferimento acidental.
Relatos de testemunhas indicam que gritos foram ouvidos em uma briga, e que o
adolescente agarrou a mãe pelos cabelos. Depois, ele teria arrastado a mulher
para dentro de casa, enquanto ela pedia para que ele a deixasse ir embora.
"Ele abriu a porta e houve discussão. Não sei exatamente
quais foram as palavras porque eu estava sentada na minha varanda da frente. A
próxima coisa que eu sei é que ele a agarrou e a puxou para dentro de
casa". Além disso, a avó do menor ainda afirmou que o jovem "tinha
problemas", afirmou Nancy K. Jones, vizinho da família, em entrevista à
emissora WFLA.
Em 2023, o mesmo jovem matou o pai a tiros durante uma
discussão. Na época, ele alegou que agiu em legítima defesa, depois de ser,
supostamente, encurralado pelo pai no quarto da casa. Na ocasião, a mãe pagou
US$ 50 mil (cerca de R$ 280 mil) para tirá-lo da prisão. "Ele é um
predador violento — ele agora matou o pai e a mãe", disse Grady Judd,
xerife do condado de Polk. “Faremos tudo o que pudermos para mantê-lo separado
da sociedade civil", acrescentou.