Anah Tereza Jácomo cuida dos animais no Instituto
Onça-Pintada, em Mineiros. Postagem tem mais de 80 milhões de visualizações.
Bióloga viraliza ao abraçar onças durante descanso em passeio em instituto em Mineiros — Foto: Reprodução/Redes Sociais |
A bióloga Anah Tereza Jácomo chamou atenção nas redes sociais
com um vídeo em que abraça três onças, em Mineiros, no sudoeste de Goiás.
Até este sábado (5), a postagem já tem mais de 80 milhões de visualizações e de
35 mil comentários. Imagens mostram Anah durante um passeio com os animais do
Instituto Onça-Pintada (IOP).
“Bora levar as meninas para fazer exercício?”, disse Anah nas
redes sociais.
A gravação foi feita no fim de agosto, mas viralizou na
internet nos últimos dias. As imagens mostram Anah com uma onça preta e duas
onças-pintadas.
O vídeo mostra o carinho da bióloga com as onças e o
“chamego” delas ao retribuir o afeto. Nas imagens, as onças passeiam na
companhia de Anah em uma mata. A bióloga comenta que os animais gostam de dengo
e chama uma das onças de filha.
Instituto Onça Pintada
O Instituto Onça-Pintada (IOP) é uma organização
não-governamental, sem fins lucrativos, fundada em 2002, e faz manejo de
onça-pintada, tanto em cativeiro quanto na natureza, onde desenvolvem projetos
de pesquisa nos biomas Amazônia e Cerrado.
Em cativeiro, o IOP mantém um criadouro com o maior plantel
reprodutivo de onças-pintadas do mundo, com 42 animais. A ONG também detém o
recorde de nascimentos em cativeiro, onde mais de 30 filhotes já nasceram nos
últimos 12 anos.
O biólogo Leandro Silveira também é do instituto e conta que
o objetivo do criadouro é garantir que a espécie nunca seja extinta. Para isso
é importante que os animais tenham origem geográfica conhecida, sejam saudáveis
e aptos para a reprodução.
“A onça-pintada é o símbolo nacional da biodiversidade e
garantir que a espécie jamais seja extinta é uma obrigação e responsabilidade
da qual não podemos negligenciar. Por isso, manter uma “população de segurança”
é fundamental para que futuros programas de reintrodução na natureza tenham
animais saudáveis para recomeçarem novas populações”, conta o biólogo.
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