O colesterol alto é um problema mais comum entre os
brasileiros do que muitos pensam e a alimentação pode influenciar bastante no
combate ou agravamento do problema
O colesterol alto é um problema mais comum entre os
brasileiros do que muitos pensam. Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia
(SBC) indicam que cerca de 40% dos adultos no país enfrentam essa questão. Esse
cenário é preocupante, especialmente considerando que níveis elevados de
colesterol estão entre as principais causas de doenças cardiovasculares.
Carnes Processadas
É amplamente reconhecido que as carnes processadas são
prejudiciais à saúde e devem ser evitadas. A cardiologista Elizabeth Klodas,
fundadora da Preventive Cardiology Consultants, destaca que esses alimentos são
particularmente nocivos ao colesterol. A Organização Mundial da Saúde (OMS)
alerta que as carnes processadas são ricas em sódio, gorduras saturadas e
substâncias potencialmente cancerígenas. Elizabeth recomenda que a melhor forma
de mitigar esses efeitos negativos é eliminá-las da dieta.
Frituras
As frituras também são bem conhecidas por seus efeitos
adversos à saúde, uma vez que são altamente calóricas devido à absorção das
gorduras saturadas usadas no preparo. Isso contribui para o aumento do
colesterol LDL, o colesterol "ruim". A melhor alternativa é optar por
alimentos assados, como batatas, couve ou brócolis.
Doces
Os doces costumam ter alto teor calórico e baixo valor
nutricional. Eles são ricos em açúcar e gorduras saturadas, resultando em
níveis elevados de colesterol no organismo. Uma opção mais saudável é
substituir os doces por frutas; no entanto, muitas pessoas não se sentem
satisfeitas com essa troca. Nesse caso, preparar doces caseiros pode ser uma
boa solução, permitindo um controle maior sobre a quantidade de gordura e
açúcar utilizados.
Carne Vermelha
Outro alimento a ser evitado é a carne vermelha, como
hambúrgueres, costelas, bifes e costeletas de porco, devido ao seu alto teor de
gordura saturada, que eleva os níveis de colesterol. Para aqueles que não
conseguem eliminá-la da dieta, o ideal é limitar o consumo a uma vez por semana
e optar por proteínas mais magras, como peixes.