Imagens mostram momento em que paraquedista começa a perder
altitude e precisa realizar um procedimento de emergência pra pousar. Paraquedas
que Carolina Muñoz Kennedy, de 40 anos, usava apresentou problemas.
Profissional chilena saltava desde 2013 e morreu na tarde de sábado (26).
Um vídeo mostra a queda da paraquedista Carolina Muñoz
Kennedy, de 40 anos, que morreu após sofrer um acidente durante um salto n
sábado (26), em Boituva (SP). Conforme apurado pela TV TEM, houve uma pane no
paraquedas principal, e o reserva abriu com um problema chamado
"twist", que dificulta a sustentabilidade do voo.
Conhecida como Carito, a esportista chilena sofreu uma queda
por volta das 17h40, na rua Alzira Agostinho Atalla, na Vila dos Ipês. Ela
chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. O caso foi registrado
na delegacia da cidade e será investigado.
— Max Ribeiro (@max_ribe_29) October 28, 2024
Nas imagens, é possível ver o momento em que a paraquedista
começa a girar no ar e começa a perder altitude. A Confederação Brasileira de
Paraquedismo (CBPq) informou que ela tentou realizar um procedimento de
emergência para pousar, mas acabou caindo
Após a queda, Carito foi socorrida, inicialmente, por
moradores, que acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O
aposentado, José Soares de Melo, acompanhou o resgate.
José de Melo acompanhou o resgate da paraquedista em Boituva (SP) — Foto: TV TEM/Reprodução
"Ela estava ali deitada na pista, aguardando o socorro,
e a turma estava ligando para os bombeiros, para a polícia. Fiquei triste
demais, chocado", conta José.
A atleta foi encaminhada para um hospital, mas não resistiu
aos ferimentos e morreu. A Polícia Civil informou que o equipamento foi
apreendido e passará por perícia. O corpo de Carito foi encaminhado ao
Instituto Médico Legal (IML) de Sorocaba (SP).
'Partiu fazendo o que mais ama'
Amigos e familiares de Carolina postaram homenagens nas redes
sociais. Alguns dos vídeos mostram a atleta em diferentes saltos, como em pé em
cima de um balão.
Carito era chilena e estava no Brasil há mais de cinco anos.
A atleta morava em Boituva, onde trabalhava como quiropraxista e
fisioterapeuta, e saltava de paraquedas desde 2013. Considerada uma
paraquedista profissional, Carito tinha registro na Confederação Brasileira de
Paraquedismo (CBPq).
Obrigado por permitir ter vivido ao seu lado as maiores
aventuras que a vida pode me proporcionar! As risadas , as reuniões , as
broncas , os planos e projetos elaborados. [...] Todos sentiremos muito a sua
falta, até um dia nossa amiga, descase em paz! Partiu fazendo o que mais
ama", diz uma das mensagens.
O acidente
Conforme apurado pela TV TEM, a atleta saltou
diversas vezes neste sábado. No último salto, enfrentou problemas para
sustentar o voo depois que o paraquedas reserva abriu com as linhas torcidas.
Com dificuldades para pousar, Carolina acabou caindo.
O corpo de Carito foi encaminhado ao Instituto Médico Legal
(IML) de Sorocaba (SP).
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), um
funcionário da escola de paraquedismo responsável pela operadora de aviões,
compareceu à delegacia e também relatou que a vítima enfrentou problemas
durante o salto.
Paraquedista saltava desde 2013 e teria feito diversos saltos no mesmo dia antes de morrer, neste sábado (26), em Boituva (SP) — Foto: Facebook/Reprodução |
Em nota, a Confederação Brasileira de Paraquedismo (CBPq)
lamentou o ocorrido e informou que a atleta usava um equipamento de alta
performance no momento do acidente, no entanto, o paraquedas principal
apresentou problemas e foi preciso realizar um procedimento de emergência.
A CBPq disse que uma Comissão Técnica irá elaborar um
relatório para esclarecer as causas do acidente.
"Neste momento difícil, nossos pensamentos estão para a
nossa querida atleta, seus familiares e toda a comunidade paraquedista.
Reiteramos nosso compromisso com a segurança e a integridade de todos os
envolvidos em nossa atividade esportiva", diz a nota.
Fonte: g1 SP
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