Uso indevido de dados gerou polêmicas pela falta de transparência; Meta se pronunciou sobre o caso | Reprodução/Divulgação Meta |
A chegada da inteligência artificial Meta AI no WhatsApp
viralizou entre os usuários pela interação dinâmica com a plataforma. Presente
nos chats individuais e nos grupos da rede de mensagens, a inteligência tem
trazido questionamentos a respeito da privacidade e o acesso a dados pessoais.
A dúvida surgiu após a tecnologia se fazer presente em todo o
universo do aplicativo, respondendo sempre que solicitada através do comando
@Meta AI, além de não poder ser removida pelo usuário.
Questionada, a Meta afirma que as conversas são
criptografadas e os dados não são utilizados para outros fins. A inteligência artificial
foi desenvolvida com foco na privacidade e segurança.
"Não treinamos esses modelos usando postagens privadas
das pessoas. Também não usamos o conteúdo de suas mensagens privadas com amigos
e familiares para treinar nossas IAs”, reforça a Meta em seu site.
Segundo apuração do portal Uol, as interações com a
inteligência não são protegidas de ponta a ponta pela mesma camada de segurança
da criptografia. Além disso, a tecnologia pode utilizar os dados trocados nas
interações para aperfeiçoar os resultados das pesquisas.
A falta de transparência no processo de criação fez com que
ocorresse um atraso no lançamento da ferramenta no Brasil. Programada para ser
lançada em julho, foi barrada pela Anpd, Autoridade Nacional de Proteção de
Dados, que impediu a Meta de usar os dados dos cidadãos brasileiros para
treinar a inteligência artificial.
Segundo a Anpd, a meta desenvolvia seus modelos de
inteligência usando dados de contas do Facebook e Instagram sem solicitar
previamente aos donos dos perfis.
A restrição só foi suspensa após a Meta se comprometer a
tornar o processo mais transparente para os usuários, com alertas mais claros
sobre o uso de dados dos usuários da plataforma.
Fonte: BNews
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