Veja quem são os mortos em desabamento de prédio após explosão

 

Vítimas foram identificadas como: Tharlysson Felipe, 10 anos; Gilvan da Silva, 57 anos, avô do menino; e Wesley Lopes da Silva, 36. Explosão causou o desabamento de um prédio no Residencial Maceió I, na Cidade Universitária, na madrugada desta quinta-feira (7).

 

Vendedor de churros Gilvan, o neto Tharlysson e o ajudante de construção civil Wesley morreram em explosão em apartamento em Maceió — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Três pessoas morreram após a explosão que causou o desabamento de um prédio no Residencial Maceió I, na Cidade Universitária, na madrugada desta quinta-feira (7). A suspeita do Corpo de Bombeiros é de que a explosão foi causada por vazamento de gás de cozinha.

Veja quem são os mortos:

  • Tharlysson Felipe da Silva Ferreira, 10 anos
  • Gilvan da Silva, 57 anos
  • Wesley Lopes da Silva, 36 anos

Tharlysson Felipe e o avô Gilvan moravam no mesmo apartamento. Com o impacto da explosão, os dois foram arremessados para fora do imóvel e morreram no local, segundo o Corpo de Bombeiros.

Vizinhos contaram para a reportagem do que Tharlysson era tranquilo e obediente. Ele estudava e gostava de brincar com os amigos na região.

"Menino muito alegre. Estudava. Brincava muito aqui em frente. Era o neto que o avô mais gostava. Era muito próximo. Ele era apaixonado pelo CSA, seu time do coração”, disse o vendedor Jorge Barbosa.

Ainda de acordo com o comerciante, Gilvan da Silva vendia churros e batata frita e tinha costume de acordar durante a madrugada para preparar a massa do churros e cortar as batatas. Durante anos ele trabalhou na porta do campus do IFAL em Maceió, e era conhecido carinhosamente como "Tio do Churros".

"O Gilvan era um cidadão de bem, trabalhador. Saía todos os dias para vender churros na praia. Chegava 21h, ia dormir. A rotina dele era esse. Ele era apaixonado pelo neto [Tharlyson, que morreu na explosão], os dois eram muito próximos", disse.

Wesley Lopes trabalhava como ajudante na construção civil e morava com o tio no residencial. Segundo Maurício Ferreira, o primo iria se mudar no fim de semana para outro bairro. Ele estava vivo quando os militares chegaram ao local.

"Ele estava vivo, desorientado. Chegamos a fazer os primeiros socorros, mas ele morreu. Foi um impacto grande e os escombros pesados devem ter provocado a morte dele", disse a tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Daniele Suzuki.

Cinco pessoas ficaram feridas e foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros. Quatro estão internadas no Hospital Geral do Estado (HGE) e o estado de saúde delas é estável. Outras pessoas ficaram feridas pelos estilhaços e foram atendidas no local da explosão.

Segundo a Defesa Civil, 20 apartamentos vizinhos ao que desabou foram interditados porque apresentam riscos em suas estruturas.

O Corpo de Bombeiros iniciou a perícia no local para identificar as causas da explosão. O laudo deve elaborado em até 30 dias. A Polícia Civil também abriu inquérito para investigar as causas do acidente.

Fonte: g1 Alagoas

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