O segredo da vida longa pode estar na sua xícara de café; saiba como

 

Se você é apaixonado por café, pode comemorar: aquela xícara diária não só desperta, mas também pode prolongar sua vida

 


Os apaixonados por café podem comemorar. Pesquisadores da Universidade de Coimbra, em Portugal, revisaram mais de 50 estudos sobre o consumo de café e seus impactos na saúde. A conclusão? Aquele café nosso de cada dia pode aumentar a duração da nossa existência.

Segundo o estudo, beber café regularmente está associado a quase dois anos a mais de expectativa de vida e a um envelhecimento mais saudável, com menor risco de doenças crônicas como diabetes, câncer e problemas cardíacos.

Essa descoberta vai além do simples efeito estimulante da cafeína. Embora o café seja famoso por sua capacidade de espantar o sono, é sua composição complexa que chama a atenção dos cientistas. 

VÁRIOS BENEFÍCIOS

Além da cafeína, a bebida contém mais de 2.000 compostos bioativos, incluindo polifenóis, substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias que combatem o estresse oxidativo – aquele desgaste natural que nosso corpo sofre ao longo dos anos. Esses compostos ajudam a preservar funções musculares, cardíacas e mentais, além de reforçar o sistema imunológico.

O estudo também revelou que o consumo moderado, de até três xícaras por dia, é o ideal para colher os benefícios. Segundo os pesquisadores, é nesse ponto que o café oferece seu impacto máximo na saúde. Rodrigo Cunha, neurocientista à frente da pesquisa, destacou que as recomendações tradicionais sobre saúde ignoram frequentemente o papel do café no envelhecimento saudável.  

Com evidências consistentes de que a bebida pode reduzir o risco de doenças graves, como demência e depressão, talvez seja hora de repensar esses conselhos.

PARA TUDO HÁ LIMITES

Antes de encher a cafeteira e sonhar com décadas a mais de vida, é importante lembrar que esses estudos apresentam uma associação, e não uma relação de causa e efeito. Em outras palavras, tomar café não é uma garantia de longevidade. Fatores como alimentação equilibrada, estilo de vida e genética também desempenham um papel essencial.

Outra questão a considerar é a forma como o café é consumido. Os benefícios mencionados dizem respeito ao consumo moderado, preferencialmente sem exageros de açúcar ou acompanhamentos calóricos. E, claro, há variações nos efeitos individuais – o que funciona para uns pode não ser tão positivo para outros.  

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