Um exemplo é o caso do jovem Marcos Vinícius Alves Gonçalves,
de 20 anos, que foi morto a t*ros na tarde de segunda (6), em Feira de Santana.
Foto: Notícias da Bahia
A Bahia está vivenciando uma preocupante onda de violência promovida
por facções criminosas, onde simples gestos com as mãos têm se tornado
involuntários identificadores de perigo.
No universo do crime, o número “três” é associado a uma
facção criminosa, enquanto o número “dois” está ligado a outra. Além disso, o sinal
de “paz e amor” ou “vitória” feito com dois dedos, podem ser interpretados como
apoio a uma facção.
Da mesma forma, o gesto conhecido como “roqueiro”, com três
dedos levantados, pode ser visto como uma saudação a uma facção.
Um exemplo é o caso do jovem Marcos Vinícius Alves Gonçalves,
de 20 anos, que foi morto a t*ros na tarde de segunda-feira (6), em Feira de
Santana, por dois homens que, segundo a polícia, se aproximaram, verificaram
seu celular e, em seguida, o atacaram.
A suspeita é que o crime tenha sido motivado por uma foto
publicada nas redes sociais, na qual Marcos fazia um gesto supostamente ligado
a uma facção criminosa.
Além disso, cortes de cabelo e de sobrancelhas também são
analisados. De acordo com informações do site Notícias da Bahia, dois ou três
riscos em um corte podem ser mal interpretados como uma associação a grupos
criminosos, mesmo que a pessoa não tenha nenhum envolvimento. Até mesmo
vestimentas podem colocar a pessoa em perigo.
Usar uma camisa do Mickey, onde o personagem faz o sinal de
“V” de vitória com as mãos, pode ser visto como apoio a uma facção.
Fonte: Acorda cidade