Vídeo que viralizou nas redes sociais mostra casal interrompido por policial enquanto protagonizava ato sens*al em local público; especialistas explicam que a prática é considerada crime e pode levar à prisão.
Um casal foi filmado sendo chamado à atenção por um policial militar enquanto protagonizava um momento íntimo na praia de Praia Grande, no litoral de São Paulo. A mulher, de biquíni, estava sentada de frente no colo do homem, se esfregando em movimentos sens*ais.
As imagens, publicadas na última semana, viralizaram no
TikTok e rapidamente alcançaram quase 4 milhões de visualizações. A situação
chamou a atenção de outros usuários da plataforma, que passaram a repercutir o
assunto com novos conteúdos sobre o vídeo.
O casal estava debaixo de um guarda-sol, cercado por outros
banhistas, na praia do bairro Guilhermina. Os dois só interromperam o momento quando o PM se aproximou e ordenou que parassem.
No vídeo, que foi removido pelo TikTok, mas ainda pode ser
encontrado em outras redes, é possível ver que a mulher acata a ordem do
policial, deixando o colo do homem e se sentando em outra cadeira.
Apesar da alta repercussão, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que não há registro oficial da ocorrência, e a Polícia Militar (PM) não respondeu às tentativas de contato para esclarecimentos sobre o caso.
É proibido
A repercussão das imagens veio acompanhada dos milhares de
comentários, que se dividiram quanto à ação do PM em interromper o momento do
casal em espaço público.
Conforme descrito no artigo 233 do Código Penal Brasileiro,
de acordo com os advogados Mario Bernardes e Fabio Hypolitto, praticar ato
obsceno em lugar público, aberto ou exposto ao público, se enquadra em crime de
menor potencial ofensivo. A pena é de três meses a um ano de prisão, ou multa.
Como denunciar?
A testemunha de um ato obsceno em um local público que se
sentir incomodada com a situação pode, segundo os especialistas, acionar a
Polícia Militar (PM) ou a Guarda Civil Municipal (GCM). Em seguida, as
autoridades devem conduzir os autores até a delegacia mais próxima.