Bolsa Família sofre corte de R$ 9 bilhões; veja o que muda para os beneficiários

Congresso Nacional aprova Orçamento de 2025 com ajustes em programas sociais

Bolsa Família sofre corte de R$ 9 bilhões no orçamento de 2025 Foto: Adobe Stock

O Congresso Nacional aprovou o Orçamento de 2025, após sucessivos adiamentos. Entre as mudanças, uma das mais impactantes foi a redução de R$ 9 bilhões na verba destinada ao Bolsa Família. Apesar do ajuste, o governo assegura que os beneficiários continuarão recebendo os pagamentos mensais sem interrupções.

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Redução em programas sociais

O Bolsa Família, que representa uma das principais políticas públicas de transferência de renda no país, teve seu orçamento reduzido para R$ 160 bilhões no próximo ano. Outro benefício afetado foi o Auxílio-Gás, que perdeu R$ 200 milhões, totalizando R$ 3,6 bilhões para o período.

Além desses cortes, o programa Farmácia Popular sofreu uma redução expressiva de R$ 1,2 bilhão, passando a contar com um orçamento de R$ 4,2 bilhões. A área de enfrentamento à violência contra a mulher também foi fortemente impactada, com uma diminuição de recursos, caindo de R$ 160 milhões para apenas R$ 50 milhões, segundo informações da Agência Senado.

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Investimentos em habitação e infraestrutura aumentam

Em contrapartida aos cortes em programas sociais, o governo ampliou os investimentos no setor habitacional. O programa Minha Casa, Minha Vida contará com R$ 18 bilhões em 2025, fortalecendo ações voltadas à moradia popular.

Outro destaque foi o aumento nos recursos destinados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que recebeu um incremento de R$ 13,1 bilhões, elevando seu orçamento total para R$ 60 bilhões. A iniciativa visa impulsionar obras de infraestrutura e desenvolvimento em diversas áreas do país.

O Congresso Nacional seguirá monitorando a execução do orçamento e os impactos dessas mudanças nos programas sociais, incluindo o Bolsa Família, para equilibrar os investimentos e garantir que as políticas públicas atendam às demandas da população sem comprometer a responsabilidade fiscal.

Créditos: O Investidor - Colaborou: Gabrielly Bento.

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