Registro feito por biólogo que resgatou o bicho chegou a 5,1 milhões de visualizações nesta segunda-feira (17)
Uma cobra-coral verdadeira, a serpente mais venenosa do
Brasil, foi flagrada regurgitando uma cobra-de-duas cabeças após ser resgatada
no quintal de uma casa em Jaraguá do Sul, no Norte de Santa Catarina.
O flagrante foi feito pelo biólogo Christian Raboch Lempek,
da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama), que resgatou o animal e
compartilhou a cena nas redes sociais. O vídeo, publicado no domingo (16), já
tem mais de 5,1 milhões de visualizações nesta segunda-feira (17).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Acabou de comer outra cobra, porque ela tá bem grandinha.
— Max Ribeiro (@max_ribe_29) March 17, 2025
RESGATE DA COBRA-CORAL
Ao g1, o biólogo explicou que o resgate ocorreu na
sexta-feira (14), após o morador ver a cobra no quintal e acionar a Fujama.
Entrou em contato com a gente, até porque ele tem duas
crianças pequenas e estava receoso de, enquanto o animal estava ali, as
crianças acabarem encostando nela e tudo mais.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
PORQUE ELA VOMITOU?
No vídeo, o animal aparece sendo colocado em um balde logo
após ser resgatado. Antes mesmo de chegar no local de soltura, a serpente
começou a regurgitar o que havia comido. Christian explicou porque a situação
ocorreu.
Isso acontece porque quando as serpentes se alimentam, elas
ficam bem pesadas, ficam lentas e ficam mais vulneráveis para serem predadas. E
assim que elas percebem alguma ameaça por perto, querendo ou não, o estresse do
resgate acaba ameaçando, ela acaba regurgitando para ficar mais leve e dar
fuga.
O QUE FAZER EM CASOS DE PICADA
- Em
caso de acidente, procure atendimento médico imediatamente;
- Se
possível, e caso isso não atrase a ida do paciente ao atendimento médico,
lave o local da picada, mordida ou contato com água e sabão;
- Em
acidentes nas extremidades do corpo, como braços, mãos, pernas e pés,
retire acessórios que possam levar à piora do quadro clínico, como anéis,
pulseiras, fitas amarradas e calçados apertados;
- Não
amarrar (torniquete) o membro acometido e, muito menos, corte, queime,
esprema ou aplique qualquer tipo de substância (pó de café, álcool, terra,
folhas, fezes, entre outros) no local da picada, mordida ou contato;
- Não
tentar “chupar o veneno”. Essa ação apenas aumenta as chances de infecção
no local;
- Não
dar bebidas alcoólicas ao acidentado ou outros líquidos como álcool,
gasolina ou querosene, pois além de não terem efeito contra a peçonha,
podem causar problemas gastrointestinais na vítima.