Vídeo de cobra-coral verdadeira descarregando cobra-de-duas cabeças viraliza e choca internautas

Registro feito por biólogo que resgatou o bicho chegou a 5,1 milhões de visualizações nesta segunda-feira (17)

Uma cobra-coral verdadeira, a serpente mais venenosa do Brasil, foi flagrada regurgitando uma cobra-de-duas cabeças após ser resgatada no quintal de uma casa em Jaraguá do Sul, no Norte de Santa Catarina. 

O flagrante foi feito pelo biólogo Christian Raboch Lempek, da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama), que resgatou o animal e compartilhou a cena nas redes sociais. O vídeo, publicado no domingo (16), já tem mais de 5,1 milhões de visualizações nesta segunda-feira (17).

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Acabou de comer outra cobra, porque ela tá bem grandinha.

 

RESGATE DA COBRA-CORAL

Ao g1, o biólogo explicou que o resgate ocorreu na sexta-feira (14), após o morador ver a cobra no quintal e acionar a Fujama.

Entrou em contato com a gente, até porque ele tem duas crianças pequenas e estava receoso de, enquanto o animal estava ali, as crianças acabarem encostando nela e tudo mais.

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PORQUE ELA VOMITOU?

No vídeo, o animal aparece sendo colocado em um balde logo após ser resgatado. Antes mesmo de chegar no local de soltura, a serpente começou a regurgitar o que havia comido. Christian explicou porque a situação ocorreu.

Isso acontece porque quando as serpentes se alimentam, elas ficam bem pesadas, ficam lentas e ficam mais vulneráveis para serem predadas. E assim que elas percebem alguma ameaça por perto, querendo ou não, o estresse do resgate acaba ameaçando, ela acaba regurgitando para ficar mais leve e dar fuga.

O QUE FAZER EM CASOS DE PICADA

  • Em caso de acidente, procure atendimento médico imediatamente;
  • Se possível, e caso isso não atrase a ida do paciente ao atendimento médico, lave o local da picada, mordida ou contato com água e sabão;
  • Em acidentes nas extremidades do corpo, como braços, mãos, pernas e pés, retire acessórios que possam levar à piora do quadro clínico, como anéis, pulseiras, fitas amarradas e calçados apertados;
  • Não amarrar (torniquete) o membro acometido e, muito menos, corte, queime, esprema ou aplique qualquer tipo de substância (pó de café, álcool, terra, folhas, fezes, entre outros) no local da picada, mordida ou contato;
  • Não tentar “chupar o veneno”. Essa ação apenas aumenta as chances de infecção no local;
  • Não dar bebidas alcoólicas ao acidentado ou outros líquidos como álcool, gasolina ou querosene, pois além de não terem efeito contra a peçonha, podem causar problemas gastrointestinais na vítima.

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