Polícia Civil investiga o crime, registrado no bairro de Gargaú, em São Francisco de Itabapoana.
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| Câmera de segurança flagra quatro homens armados atirando contra vítima no Norte do RJ |
Um homem de 28 anos sobreviveu ao ser alvo de uma emboscada,
quando se viu diante da mira de quatro atiradores em São Francisco de
Itabapoana, no Norte Fluminense, na tarde desta segunda-feira (31).
Imagens de câmeras de monitoramento mostram a ação dos
bandidos, que chegam em um carro branco surpreendendo a vítima, que estava na
rua no bairro Gargaú. Tudo aconteceu por volta das 13h40.
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No vídeo, é possível ver que a vítima está de costas, usando
um chapéu, aparentemente tranquila. Momentos depois, se vira ao ouvir o carro
se aproximando. Neste momento, um dos homens já abre a porta do banco de trás
disparando. A vítima se assusta, tenta se proteger e sai correndo.
Mas outros três homens descem do veículo e correm atrás do
alvo, efetuado disparos. Em seguida, o carro em que os atiradores estavam volta
para pegá-los, e o grupo foge.
A vítima foi atingida por dois tiros, no glúteo e no joelho
esquerdo, segundo o Hospital Ferreira Machado, em Campos dos Goytacazes, que
fez o atendimento. Por meio de nota, a unidade disse que o paciente fez exames,
foi medicado e recebeu alta na manhã desta terça-feira (1º) .
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Rodolfo Maravilha, delegado de São Francisco, informou que as
equipes da Polícia Civil fazem buscas para localizar os autores, que já foram
identificados.
Ainda segundo o delegado, tanto os atiradores quanto a vítima
possuem passagens criminais por tráfico e homicídio.
A Polícia Civil informou ainda que a segurança foi reforçada na região.
— Max Ribeiro (@max_ribe_29) April 1, 2025
Violência na região
Um veranista, que tem casa na região, falou da insegurança no
local.
“A violência está muito grande lá. As pessoas estão com medo,
não estão saindo à noite. Os moradores que têm casa lá, que passam o verão,
estão deixando de ir. E está abandonado. Em Santa Clara também teve um
tiroteio. Aí chega segunda-feira e tem esse tiroteio às 14 horas, em uma rua
movimentada. Tem escola, tem criança na rua nesse horário. Está complicado
demais. As pessoas estão com medo, a gente não consegue nem ter a felicidade de
passar o verão lá na região", desabafou.