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Créditos: Voaa |
“Mãe, me dá só um pouquinho de farinha, só um pouquinho...” –
esse é o pedido que Leila mais ouve dos filhos menores. Ela tem 41 anos e cria
sozinha os filhos, o mais velho com 21 e o mais novo com apenas 5. Moram em
Manaus (AM), em uma casa condenada pela defesa civil, à beira de um barranco
que pode desabar a qualquer momento.
A fome, a dor e o medo viraram rotina.
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Leila fazia bolos de pote para vender e sustentar os filhos,
mas tudo que tinha foi quebrando: batedeira, liquidificador, e até a geladeira,
que não gela mais porque a porta caiu. Para piorar, ela teve dois AVCs, ficou
com sequelas no lado direito do corpo e até hoje sente tonturas, está muito
inchada e precisa ir ao hospital com frequência.
Ela vive doente, mas o que mais consome sua saúde é o
desespero de ver os filhos chorando de fome.
"Eu faço um chá bem forte de capim-santo da vizinha,
assim eles dormem mais rápido e não sentirem tanta fome."
Calebe, de 8 anos, é o que mais sente tudo isso. Chora muito. Sofre bullying
na escola, é chamado de pobre, favelado, morador de rua, tudo isso porque
ele leva um pote de sorvete vazio para tentar trazer comida para os
irmãos. Quando sobra merenda, as tias da escola ajudam. Quando
não, ele chega em casa soluçando de tanto chorar.
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💔 "Um dia a gente vai vencer na vida, mãe. Eu vou trabalhar e
ajudar a senhora." – Calebe
O filho mais velho, de 21 anos, faz bicos numa pizzaria. Um
outro, de 14, tenta ajudar numa oficina. Mas ganham muito pouco. Quando tem
alguma comida, os mais velhos e a mãe ficam sem comer, para deixar para os
pequenos.
A casa onde moram custa R$200 de aluguel, mas está condenada.
A defesa civil pediu que saiam o quanto antes por causa do risco de
desabamento. Mas eles não têm para onde ir.
Dormem em colchões que pegaram no lixo.
Essa vaquinha é para dar uma casa segura para Leila e seus
filhos, garantir o sustento da família e comprar os equipamentos para que ela
volte a fazer bolos de pote e reconquiste sua dignidade.
Para ajudar essa mãe e dar ao Calebe e seus irmãos a chance de terem comida, segurança e esperança, acesse o site: voaa.me/calebe