Anfíbio é capaz de engolir cobras maiores e venenosas, como a jararaca
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Sapo-cururu devorando cobra coral na natureza (Foto: Reprodução) |
Uma disputa com um vencedor um tanto improvável mostrou que,
a natureza, gosta de surpreender. Um sapo-cururu foi flagrado devorando uma em
segundos, como se estivesse comendo um fio de macarrão. Veja o vídeo no final da matéria.
O registro foi feito pelo ambientalista Guilherme
Netter, que mostra nas redes sociais curiosidades e resgates feitos na
natureza, principalmente envolvendo cobras.
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No duelo, o sapo-cururu observa com bastante atenção a cobra
coral rastejando pelo chão e, na primeira oportunidade, abocanha a serpente,
engolindo ela por inteira em alguns segundos.
Apesar de diferente, é comum o sapo-cururu se alimentar de
cobras, principalmente de espécies maiores e mais venenosas, como a
jararaca.
“A gente que tem tanto medo do sapo não consegue entender a
importância dele para o meio ambiente. Eles comem escorpião, comem barata,
inclusive essa cobra-coral falsa, mas não seria diferente se ela fosse
peçonhenta. Ele comeria também”, disse Guilherme.
— Max Ribeiro (@max_ribe_29) April 6, 2025
Aliado do ser-humano
Inesperado, o sapo-cururu é protagonista nos ecossistemas
tropicais, uma vez que desempenha papel auxiliador na conservação do
ambiente.
Por ser imune aos venenos de escorpiões e cobras, o anfíbio é
um excelente exterminador dos bichos que costumam causar muitos problemas aos
humanos.
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A espécie costuma medir de 10 a 15 centímetros e podem pesar
até 1 kg. O nome é derivado do tupi “kuru’ru”, uma vez que o som que produz
pode ser ouvido como “cururu”. No Brasil, também é conhecido por sapo-boi.
Ao avistar um sapo-cururu pela frente, não é recomendado o
manuseio, uma vez que ele secreta veneno pelas glândulas parótidas, que contém
diversas substâncias químicas. A toxina pode afetar o coração e causar
alucinações. A informação de que o veneno é esguichado é falsa.
Ao se sentirem ameaçados, costumam inflar os pulmões e emitir
sons característicos, além de inclinar o corpo para evidenciar as bolsas de
veneno.
Créditos: Primeira Página