Sapo-cururu devora cobra-coral em um raro espetáculo da natureza

Anfíbio é capaz de engolir cobras maiores e venenosas, como a jararaca

Sapo-cururu devorando cobra coral na natureza (Foto: Reprodução)

Uma disputa com um vencedor um tanto improvável mostrou que, a natureza, gosta de surpreender. Um sapo-cururu foi flagrado devorando uma em segundos, como se estivesse comendo um fio de macarrão.  Veja o vídeo no final da matéria.

O registro foi feito pelo ambientalista Guilherme Netter, que mostra nas redes sociais curiosidades e resgates feitos na natureza, principalmente envolvendo cobras. 

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No duelo, o sapo-cururu observa com bastante atenção a cobra coral rastejando pelo chão e, na primeira oportunidade, abocanha a serpente, engolindo ela por inteira em alguns segundos. 

Apesar de diferente, é comum o sapo-cururu se alimentar de cobras, principalmente de espécies maiores e mais venenosas, como a jararaca. 

“A gente que tem tanto medo do sapo não consegue entender a importância dele para o meio ambiente. Eles comem escorpião, comem barata, inclusive essa cobra-coral falsa, mas não seria diferente se ela fosse peçonhenta. Ele comeria também”, disse Guilherme.

 

Aliado do ser-humano 

Inesperado, o sapo-cururu é protagonista nos ecossistemas tropicais, uma vez que desempenha papel auxiliador na conservação do ambiente. 

Por ser imune aos venenos de escorpiões e cobras, o anfíbio é um excelente exterminador dos bichos que costumam causar muitos problemas aos humanos.

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A espécie costuma medir de 10 a 15 centímetros e podem pesar até 1 kg. O nome é derivado do tupi “kuru’ru”, uma vez que o som que produz pode ser ouvido como “cururu”. No Brasil, também é conhecido por sapo-boi. 

Ao avistar um sapo-cururu pela frente, não é recomendado o manuseio, uma vez que ele secreta veneno pelas glândulas parótidas, que contém diversas substâncias químicas. A toxina pode afetar o coração e causar alucinações. A informação de que o veneno é esguichado é falsa. 

Ao se sentirem ameaçados, costumam inflar os pulmões e emitir sons característicos, além de inclinar o corpo para evidenciar as bolsas de veneno. 

Créditos: Primeira Página

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